Noticias da Vila do Ferro

Projecto de Interesse Nacional nasce na Freguesia do Ferro

Os painéis que aproveitam a energia do Sol não são novidade, mas uma empresa da Covilhã, a Enforce, tem uma inovação na manga: vai instalar um campo de painéis com tecnologia semelhante à usada pelos russos nos satélites enviados para o espaço. Resultado: aproveitam mais energia que os equipamentos convencionais.

A Quinta da Charneca, no Ferro, vai receber a partir de Outubro as obras de construção da central fotovoltaica da empresa Enforce – Engenharia da Energia. Um investimento de um milhão de euros suportado exclusivamente pela empresa, instalada no Parkurbis. O projecto foi seleccionado pela Agência Portuguesa de Investimento (API) como Projecto de Interesse Nacional (PIN) na área da inovação. Vai usar, pela primeira vez na Europa, seguidores solares bifaciais construídos por uma empresa russa, a pedido da Enforce, adoptando tecnologia semelhante à usada pelos russos nos satélites enviados para o espaço. Trata-se de uma tecnologia proposta pela Enforce porque gera mais electricidade que os sistemas tradicionais de montagem fixa. Segundo João Nuno Serra, administrador da Enforce, a adopção desta tecnologia garantirá um ganho energético de 50 por cento quando comparado com instalações tradicionais fixas. 'A colocação de células fotovoltaicas nos dois lados do painel garante a produção de mais 20 por cento de energia e o seguimento solar garante mais 30 por cento – quando comparado com uma instalação fixa - estamos portanto a falar de eficiência energética 50 por cento superior, o que é muito significativo', salienta. 'Claro que existe algum nível de incerteza. Com a Horta Solar, vamos validar na prática os nossos cálculos teóricos. Mas estamos muito confiantes quanto aos resultados', acrescentou o empresário. Em cinco hectares de terreno serão instalados nove seguidores solares bifaciais estimando a empresa que os 100 kilowatts hora de potência previstos produzam electricidade para abastecer o equivalente a 30 ou 40 casas. A central fotovoltaica começa a ser construída no próximo mês, estando prevista a conclusão dos trabalhos para Dezembro. Segundo João Nuno Serra, a ligação à rede eléctrica nacional deverá ocorrer em Janeiro de 2009. A Horta Solar do Ferro é um projecto-piloto que pretende ser uma mostra viva das potencialidades da energia fotovoltaica. 'Além de ser uma fonte de receita, servirá para mostrar a tecnologia a potenciais clientes, escolas e universidades', disse João Nuno Serra. No fundo, 'terá um carácter pedagógico', concluiu o empresário.

Embora seja uma experiência piloto, a Horta Solar do Ferro não tem qualquer apoio para o investimento. Porém, o Governo garante a entrada de toda a energia produzida pela central fotvoltaica na rede eléctrica nacional a um preço de 35 cêntimos por kilowatts, ou seja três vezes superior aos 11 cêntimos cobrado pela EDP ao consumidor final. De um modo geral, os projectos PIN prevêem investimento superiores a 25 milhões de euros, mas a Horta Solar do Ferro é uma excepção entre os 19 projectos seleccionados pela Agência Portuguesa de Investimento. Classificado como PIN, o projecto representa um investimento de um milhão de euros e a criação de dois postos de trabalho obedecendo a 'um conceito inovador e tecnologicamente avançado'

Ler mais em: http://www.diarioxxi.com/diarioxxi/ e/ou http://freguesiadoferro.blogspot.com/2008/09/ferro-produz-energia-amiga-do-ambiente.html#links


Cenouras com dois quilos no Ferro

Um agricultor de Ferro, arredores da Covilhã, está surpreendido com o facto de as cenouras da sua propriedade agrícola não pararem de crescer. Algumas já pesam quase dois quilos. Rui Macedo, o produtor das ‘big cenouras’, que também tem uma vacaria, diz que não sabe qual o segredo e não consegue explicar o fenómeno que se está a passar na Quinta da Ribeira do Moinho. "Na terra, devidamente amanhada, apenas foi lançada matéria orgânica como aliás acontece com outras culturas da quinta, mas a produção de cenouras este ano foi fora do normal, sobretudo no que se refere ao tamanho", diz Rui Machado, que está a sentir algumas dificuldades para as vender: "Uma pessoa que só quer um quilo só leva meia cenoura..."


In: http://www.kaminhos.com/destaque.asp?id_artigo=8140

E quem tiver mais noticias da nossa Vila, ou quem quiser relatar o que se passa, ou nao se passa, nesta nossa Freguesia.. é só comentar.

Comentários

Anónimo disse…
O Jornal do Fundão divulga o projecto de Paulo Tourais, em que em vez de um projecto industrial temos um consumidor, que utiliza parte da energia produzida e vende o excedente para a rede. Este projecto, segundo o JF, envolveu um investimento de 25 000 €, traduz-se numa receita estimada de 300 € por mês e uma amortização, a manter-se o diferencial entre preço pago à EDP, na compra, e preço recebido na venda, num período de 10 anos. O período de vida destes equipamentos é de cerca de 15 anos. Isto é, para além de se ter uma postura de sustentabilidade, de participação na redução das emissões de carbono, pode ainda ganhar-se dinheiro. Pela fotografia do JF, o equipamento foi instalado num espaço aberto, retirando terreno arável. Estes projectos, usualmente, são instalados na cobertura de edifícios ou em paredes de vidro, evitando-se a retirada de terrenos para a agricultura. Espero, que outras iniciativas similares se generalizem.
Anónimo disse…
E TOMATES DOS GRANDES NÃO HÁ???

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