Regadio da Cova da Beira – Bloco da Vila do Ferro

Como já é do conhecimento dos Ferrenses, está em construção na nossa Freguesia, o Regadio da Cova da Beira.

(cliquem nas Fotos para aumentar)


O Regadio da Cova da Beira iniciou-se no fim dos Anos 70, na Barragem da Meimoa, com o intuito de proporcionar aos Agricultores da Cova da Beira, a possibilidade de melhorar a sua agricultura. Com o Regadio da Cova da Beira a tradicional Agricultura de sequeiro, pode ser alterada para a Agricultura com base em Horticolas, Frutícolas, ou seja, uma Agricultura de Regadio.
Vejam AQUI a História completa sobre o Regadio da Cova da Beira, desde a construção da barragem da Meimoa, até depois serem lançados os concursos para que se efectuasse a obra aqui no Bloco da Covilhã.


Mas, passados quase 30 Anos do seu inicio, chegou a construção do Regadio á Vila do Ferro. E para que o Regadio da Cova da Beira servisse os Agricultores Ferrenses da melhor maneira possível, em Novembro de 2006 a Junta de Freguesia do Ferro, em colaboração com o IDRHa - Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, proporcionou no Salão da Casa do Povo, uma sessão de esclarecimento aos Agricultores da Vila do Ferro, e Peraboa. Isto para que em conjunto, o Regadio da Cova da Beira seja aproveitado da melhor forma possível.
Nessa sessão de esclarecimento foram esclarecidas certas duvidas que havia por parte dos presentes, como por exemplo, onde passaria o Regadio, quais as zonas regáveis pelo Regadio, etc...
Soube-se, nessa sessão de esclarecimento, que a área regável para os terrenos da Freguesia do Ferro, iria ser de 700 hectares, mas, depois de alguma iniciativa por parte da Junta, e Agricultores, o Regadio foi aumentado para 1200 hectares.


Máquina que está a construir o Canal.
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Com a construção do Regadio, alguns caminhos da nossa Freguesia vão ser melhorados, onde pelo que se lê AQUI, vamos ter 30 KM de caminhos com betão betuminoso, com uma largura de 4 a 5 metros.


Mas será que o Regadio só trará benefícios? Como já foi discutido, o Regadio da Cova da Beira é um perigo para a Fauna que existe no local onde passa o canal.
Nas zonas onde o Regadio já está construído, foram já encontrados corpos de animais, que desconhecendo o perigo, caem dentro do canal, e devido á inexistência de algum meio para saírem, ficam lá. Isto é um perigo não só para animais selvagens, animais domésticos, mas também para pessoas, principalmente crianças.
Sobre este problema, já fui discutido algo, podem ler AQUI, que as autoridades estão a trabalhar, para que essas mortes de animais sejam evitadas.
A construção do Canal ainda não terminou, está previsto terminar por volta do Ano 2009/2010, por isso não se sabe como vai ficar no fim. Mas pelo que acontece onde já está construído, a segurança do canal é pouca, não só para os animais, mas também para pessoas, principalmente crianças, que pouco conhecem o perigo. Penso que é um problema a ter muito em conta, a segurança.


O Regadio da Cova da Beira está ai na nossa Vila do Ferro, já se nota uma mudança radical na paisagem da nossa Serra. Quem vê a nossa Freguesia a partir da Covilhã, alem de ver torres enormes de ferro a descerem pela Serra, agora vêem também um enorme rasgo que percorre a Serra de uma ponta a outra. Mas isto é o progresso, onde o Canal faz parte dele.
O Regadio da Cova da Beira trará muitos benefícios para a nossa Freguesia, é preciso é saber aproveitar, por exemplo, a agricultura, no momento que o canal estiver em funcionamento, vai ter que mudar. Tendo o canal em pleno funcionamento, a agricultura pode deixar de ser agricultura de sequeiro, para vir a ser agricultura de regadio, onde os produtos Horticolas, e nem só, poderão vir a ser trabalhados em grande na Vila do Ferro.


Mas com isto ficam algumas perguntas: será que o Regadio vai ser bem aproveitado, não só aqui na Vila do Ferro, mas em todos os locais onde passa? Será que o dinheiro que se está a gastar hoje, para a construção do regadio, vai ser recuperado no dia de amanhã? E mais perguntas surgem, as respostas é que só depois, quando o Regadio da Cova da Beira estiver totalmente acabado.




Comentem, o que acham do Regadio?


Vejam AQUI todas as Fotos.

Comentários

Anónimo disse…
Anda por aí uma sondagen a perguntar se o blog está melhor ou não.
Algum responsável será capaz de esclarecer que mudanças foram essas?
Anónimo disse…
Uma coisa é o regadio, outra é o canal do regadio. As fotos são da construção do canal do regadio. Antes da construção do canal deve ter ocorrido um estudo de impacto ambiental, em que se avaliaram os efeitos sobre o ambiente e se adoptaram medidas minimizadoras para os efeitos negativos. Relativamente à fauna, devem estar a ser construídas passagens superiores e inferiores para garantir a circulação em segurança, entre as duas margens. Como o canal ainda não foi cheio, não sei como é possível terem ocorrido as situações descritas no Post. Mas, o mais importante é que o regadio envolve transformações profundas, desde a cultura de novos produtos, até à alteração da estrutura de propriedade. Quando o Drº Duarte Simões e também António Paulouro, iniciaram os debates sobre o Regadio um dos primeiros problemas levantados foi o da necessidade de emparcelamento da propriedade rústica. Não é possível rentabilizar o regadio se um proprietário dispôe de uma área reduzida ou então se as suas propriedades se distribuem por vários locais. Era entendido que, quando o regadio estivesse disponível, já se teria procedido à reestruturação da propriedade. O que que se fez a esse nível? Suponho que nada o que quererá dizer que o Regadio no Ferro acabará por ter efeitos reduzidos sobre a produtividade e a rentabilidade da produção agrícola.
danitri.® disse…
Não fui eu que fiz as mudanças.


Sr. Anónimo 8:36 PM, informo-lhe que, (ok, tem razão) o Canal do Regadio, já esteve cheio em certos locais, e noutros locais ainda se encontra cheio. Exemplos: Monte do Bispo, Casteleiro, Vale da Srª da Povoa. Locais que conheço, e que sei que já aconteceram situações que relatei.
O Canal ainda não está acabado, ainda não está em funcionamento, certo, só quando estiver, é que poderemos ver aquilo que vai acontecer, mas aquilo que mencionei, foi por aquilo que sei que já aconteceu em alguns locais, onde também existem passagens superiores e inferiores.

Depois, quanto ao problema que descreve, que existem proprietários com áreas reduzidas, onde têm muitas propriedades, mas distribuídas por vários locais, isso é uma verdade. Mas também é verdade que existem proprietários com grandes áreas, e com grandes potencialidades para aproveitar bem o regadio. Existem Agricultores no Ferro, que com o Regadio, podem vir a mudar a sua Agricultura radicalmente.
Mas isto vem ao encontro das questões que levantei, onde só quando o Regadio estiver acabado, quando estiver em pleno funcionamento, é que se pode ver, se é bem aproveitado, ou não.
Muitas questões serão respondidas.
Anónimo disse…
Danitri dixit:
"Existem Agricultores no Ferro, que com o Regadio, podem vir a mudar a sua Agricultura radicalmente."
É capaz de me dar só um exemplo, Sr. Danitri ?
No Ferro - como noutras freguesias e no Pa´si em geral - existe a "subsiodependência" e enquanto os subsídios não forem distribuídos à produção e o emparcelamento não for feito, o regadio não avançará. Lamentavelmente...
Helder Cordeiro disse…
Deixem lá o Danitri em paz....
O responsavel pela alteração do blog fui eu. Pelos vistos as alterações não foram assim tantas, visto que alguns anónimos não encontram qualquer diferença.
Como em tudo na vida é preciso crescer e inovar e este blog não é excepção e as alterações não ficam por aqui...
Anónimo disse…
Caro Danitri,
permita-me em primeiro lugar, que o felicite por mais esta iniciativa, de trazer à liça, mais um assunto da actualidade da nossa freguesia.
Como em tudo na vida, o "comboio" do desenvolvimento segue imparável o seu trajecto, e quem o quiser agarrar, deve posicionar-se para tal. O regadio da Cova da Beira, está aí, e se vem a tempo ou não, só o futuro o dirá; no entanto, aos arautos da desgraça, comvém lembrar o exemplo do Alqueva, que praticamente pertence aos espanhois, pois nós os portugueses, achámos que já vinha tarde...
Julgo que temos condições para produzir aquilo que bem sabemos produzir, com qualidade elevada, que permitirá a obtemção de rendimetos adequados a uma vida de trabalho mas muito honrada.
Parece-me, que associar o engenho dos agricultores da nossa terra, com a boa dinâmica desta Junta de Freguesia, só poderá resultar numa mais valia, que nos tem faltado.
Para terminar, resta-me dizer-lhe, que como já deve ter reparado, neste espaço à lugar para todos, até para os tolos.
Um abraço
Anónimo disse…
Relativamente ao comentário anterior se alguém deve ser laureado e homenageado, pelo regadio, só pode ser o Drº Duarte Simões. Sem a sua energia, teimosia e capacidade de enfrentar e dialogar com o poder central, certamente que o regadio seria outro. Mas, é pensando, agradecido, no Drº Duarte Simões e na sua intervenção em prole do regadio, que hoje se me colocam algumas dúvidas, relativamemnte à eficácia do mesmo, nas actuais condições. Perdemos imenso tempo, nada se fez relativamente ao emparcelamento e à investigação de novas culturas, adaptadas aos solos e às condições climatéricas do Ferro. Antes de chegar a água havia um longo caminho a percorrer,que não se fez. Agora, perante a proximidade da conclusão do canal que orientações e directivas têm os agricultores do Ferro? Que apoios têm para a preparação dos terrenos e realização de investimentos que permitam transformar a nossa produção agrícola?
Anónimo disse…
Honra seja feita ao Dr. Duarte Simões e restante equipa que estudou este e outros projectos. O anterior comentador lembrou, e muito bem, que é necessário que sejam dadas "novas ferramentas" aos agricultores. Que nos poderá trazer, em termos de "mais valias" o regadio nesta altura do campeonato ?
Na altura em que a dita equipa trabalhou não era permitido - aos Portugueses - pensarem na Cumunidade Europeia. Agora, como observou o anterior comentador, é preciso investigar e emparcelar. Doutra forma a Europa continua a colocar no nosso mercado tudo o que tem de excesso.
Também foi dito que a Junta de Freguesia do Ferro está com "uma boa dinâmica".
Vamos ver !
danitri.® disse…
Helder, obrigado pelo esclarecimento.

Anónimo 10:18 AM, sei que existem agricultores na nossa Freguesia que vão dar bom proveito ao regadio. Acredito que sim.

Muitas duvidas existem quanto ao Regadio, muitas perguntas, muitas suposições ficam no ar; “tanto trabalho, tanto dinheiro gasto, se calhar para nada, isto não vai ter proveito nenhum”, pensam uns, “isto do regadio vai ficar ao abandono, não vai servir para nada” pensam outros. Mas será que é assim? Fala-se nisto, fala-se naquilo, mas são tudo suposições, perguntas que por enquanto não têm resposta.
Como disse o Sr. Anónimo 6:16 PM, “o "comboio" do desenvolvimento segue imparável o seu trajecto, e quem o quiser agarrar, deve posicionar-se para tal”, isto está correcto.
O Regadio esta ai, agora é preciso trabalhar para aproveitar uma coisa, que pode ser uma bem mais valia, para os Agricultores. Isto, porque diz-se que a Agricultura anda mal, pois então está aqui uma boa oportunidade para a melhorar. Para isso, não se pode fazer, não se pode ter as atitudes, como disse também o Sr. Anónimo, como por exemplo se teve perante o Alqueva, onde os Portugueses não o souberam aproveitar, tiveram que vir os Espanhóis para lhe dar valor, para lhe dar um uso rentável.

Existem duvidas, mas acredito que o Regadio seja bem aproveitado, que seja rentável. Por exemplo, AQUI fala-se já no aproveitamento do Regadio para realizar plantações de milho e soja, para que posteriormente seja usado para biocombustivel. Como menciona o texto, é preciso um grande apoio dos poderes públicos, como o Ministério da Agricultura, e se assim for, com a plantação de milho e soja, e com um bom escoamento do produto, as zonas abrangidas pelo Regadio podem transformar-se rentáveis. Isto é um exemplo, onde o Regadio pode ser bem aproveitado.
Outro exemplo, é a produção de produtos horticolas, ou produtos crisântemos (flores), onde inclusive aqui na nossa Freguesia existe uma produção desse género. Outro, é a produção de frutas, onde, temos a Cooperativa da Cova da Beira, para escoar o produto, apesar de se ouvir dizer que não está muito bem, mas penso que, com o Regadio, a Cooperativa terá também um futuro melhor.
E outras produções agrícolas surgirão, com o tempo. Isto porque na Agricultura, o Regadio vai ser fundamental, e nem só, em termos energéticos também, já que para se regar a partir do Regadio, não se gasta qualquer energia.

O Regadio da Cova da Beira, trará com certeza, alterações, melhoramentos, para a Agricultura da Região, e o Ferro não será exepção.
Á pergunta: será que o Regadio vai ser bem aproveitado, não só aqui na Vila do Ferro, mas em todos os locais onde passa? Respondo: acredito que sim.
Anónimo disse…
Ainda bem que acredita e sabe que os nossos agricultores estão motivados para aceitarem os desafios das investigações feitas. Sim feitas, porque já diz que o milho e soja poderão ser o futuro. Pessoalmente, como diz outro comentador, acredito nas potencialidades do Regadio, mas se os espanhóis por cá passarem.
Se este comentário servir para "picar" - no bom sentido - os nossos agricultores, já dou por bem empregue o tempo que gastei...
Anónimo disse…
O senhor em vez de andar aqui a "PICAR", qual mosquito pestilento, já devia era ter escrito ao Sr Sócrates e companhia, até mesmo ao Director Regional da Agricultura, que mora na freguesia e devia escrever-lhes para levantarem o rabo da cadeira, fazerem o que lhes compete, que o ordenado deles é feito com os nossos impostos, e eles sim, deviam investigar, orientar (se é que o sabem fazer....) e se não quiser exigir"tanto" ao menos que disponibilizem as verbas do QREN para que os agricultores e empresários agricolas comecem processos de modernização agricola, para que lhe possam alimentar a si essa vontade de picar...
Anónimo disse…
Não posso, sou de outra cor política !!!
Anónimo disse…
A sua cor politica deve ser a do mal dizer e mal fazer. Escreva-lhes senhor anónimo. peça-lhes responsabilidades... exija-lhes saber onde estao a aplicar os seus impostos...
Isso é que era escrever...
Mas custa muito, não é? é mais fácil assim... manda-se aqui uma atoarda, ali uma bojarda e... ala que se faz tarde...
Anónimo disse…
Mas, o que fizeram as outras cores políticas, que foram passando pelo governo ou oposição? Qual é a diferença entre laranja, azul e amarelo e rosa? O regadio não se iniciou agora, tem décadas e já passaram pelo MA Barretos de duas cores e todas as cores anteriormente referidas.
danitri.® disse…
As conversas aqui têm que ir sempre parar á política. Deixem a política para lá. Deixem-se dessas guerras partidárias.
Anónimo disse…
Hoje a SIC esteve no Ferro. Entrevistou o Prof. Sousa e a esposa, sobre o dia dos namorados e passou no Jornal da 1 hora. Eu vi! Danitri vê lá se consegues por aqui o video.
Obrigado
danitri.® disse…
Não soube disso. Vou tentar arranjar.
danitri.® disse…
SIC – Jornal da Tarde – 14/02/2008

Dia de São Valentim – Cartas de Amor de Luis e Leonor Sousa.
Vila do Ferro

Clicar AQUI para ver o Vídeo, que foi retirado em: http://videos.sapo.pt/
Anónimo disse…
TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS

Bert Christensen's CyberSpaceGallery: www.bertc.com
Delphin Enjorlas, The Letter

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Álvaro de Campos, 21-10-1935
Dotejo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
zé da vila disse…
Ai as cartas de Amor, as cartas de Amor, quem não as escreveu.
Agora, esta mocidade nova, já não é assim, é tudo mais “moderno”. È com sms, com emails, com sei lá o quê. Tudo de uma maneira diferente daquela altura, onde o Português era muito bem escrito, onde raramente se dava um erro, agora, é totalmente diferente, agora é: “pk”, “qt” “k”, “ptt”, e sei lá mais o quê. Agora, é tudo a abreviar, onde depois quando é preciso escrever correctamente, as bases, e o vicio, fazem com que não seja possível.

Ai cartas de Amor, cartas de Amor, escrevi algumas, que ficaram perdidas no tempo. Mas, deixo aqui um desafio, sei que já passou o Dia de São Valentim, mas que tal colocarem aqui algumas das Cartas de Amor do antigamente? Que tal danitri? Podiam enviar essas cartas para um email que tu colocasses á disposição.
danitri.® disse…
Podem escrevê-las aqui, se quiserem, se não, façam um scan ás cartas, e enviem-nas para viladoferro@sapo.pt
Anónimo disse…
A colocação do poema de Fernando Pessoa, neste post, ocorreu depois de visualizar o vídeo do professor Sousa e esposa. O professor Sousa é um excelente comunicador, que coloca imensa energia e vivacidade nas histórias que conta. Situação que não transparece no vídeo. Foi por me recordar de algumas histórias por ele contadas, nomeadamente a da sua passagem pelo então Liceu Nacional Nuno Álvares, de Castelo Branco, que esteve na base da sua matrícula na então Escola do Magistério Primário da Guarda, por ele referida no vídeo, que me levou à colocação do poema. Esperava que, com base no vídeo, surgissem outros elementos da sua história de vida. Parece-me que não....os blogistas estão mais preocupados com outras questões...
Dotejo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse…
Apesar de estarmos numa página em que a construção do canal que levará o regadio à Cova da Beira(espero que não demore outros trinta anos!)não posso deixar de me referir ao tema paralelo que foi aqui referido.
O Sr. Professor Sousa é na minha opinião o melhor contador de "histórias" que conheço. Pena que nesta pequena reportagem isso não transparecesse.É perfeitamente natural e, temos que entender que o Sr Professor tenha assumido um ar sério e formal, pois estava a falar do amor da sua vida. No entanto, para aqueles que estiveram mais atentos, ainda houve uma certa hesitação quando ao ler a sua carta de amor, fala no seu "berloque". Concerteza que fosse outro o lugar, perfumaria esta passagem com algum comentário que só ele sabe fazer.Delicioso também o comentário da Sra. D.ª Leonor quando conta que fazia "beicinho" se o seu amor não lhe escrevia.
Aqui fica a minha singela homenagem e parabéns aos dois...pelo Vosso Amor.

JM
Anónimo disse…
Desculpem que diga, em português directo e sem rodeios, pois sou beirã de gema emprestada a Lisboa, mas que continua a votar no distrito, que pensar no regadio com o potencial de criar BIODISEL, com a fome que existe por aí, transformar comida em diesel, parece-me um "não querer saber" desses e o que importa é a exploração a qualquer custo da natureza em prol de alguns interesses, depois veremos quais...
Além do mais, preocupa-me o nível de sensibilização dos agricultores, para além do referido, do que podem produzir mais. A minha avó é agricultora e desconhece o plano de regadio e as ditas "potencialidades produtivas" do mesmo.
Por outro lado e com a crise agrícola que há largos anos vem assombrando o nosso país, não basta promover a produção se não houver uma articulação com os agentes distribuidores e falo sobretudo das grandes superfícies, que constantemente têm estrangulado o produto nacional em detrimento do internacional.
Se as este nível não existir uma concertação séria e forte entre os órgãos executivos dos diversos concelhos abrangidos pelo regadio e os "doutores" do Governo, se não forem proteccionistas e exigentes em incluir quotas mínimas de comercialização de produtos portugueses nessas superfícies, então vos garanto que não há milhões de euros em investimentos que salve a nossa agricultura e retire o agricultor da situação precária em que vive!
Cumprimentos trabalhista
Partido Trabalhista Português

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