Radiações emitidas devido aos Postes de Alta Tensão, podem causar o Cancro.

Como este assunto tem, e muito, a ver com a nossa Terra, a Vila do Ferro, aqui vai um texto que descreve que as radiações emitidas pelas Linhas de Alta Tensão podem originar o cancro.

Texto retirado do ”Diário Digital” :


População junto a altas tensões, tem maior incidência cancro.


A população que habita muito próximo de postes de alta tensão e das linhas ferroviárias tem uma maior incidência de cancro devido à interacção entre radiações e o organismo humano mas os especialistas ainda desconhecem se existe relação causa/efeito.


Nuno Teixeira, responsável pelo departamento de Física da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, explicou à Lusa que «há evidência científica», resultante de estudos internacionais, de que a presença de uma corrente eléctrica muito forte pode levar ao «aumento de patologias do foro oncológico».


Em causa está o facto de uma corrente eléctrica muito forte originar campos electromagnéticos muito elevados.
«Estão bem identificados os mecanismos de interacção entre as radiações e a matéria e organismos (perturbação das moléculas), mas ainda não se compreendeu a razão para o aumento da taxa de incidência de doenças oncológicas, principalmente de leucemias», adiantou.


Também o actual coordenador do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Ricardo Jorge, António Tavares, enumerou alguns efeitos cientificamente comprovados dos campos electricomagnéticos de alta tensão: o efeito coroa, que provoca um ruído de crepitação (que aumenta em situações de chuva ou nevoeiro), a produção de ozono e óxido de carbono e a produção radioeléctrica, que faz com que uma lâmpada florescente, sem qualquer fonte de alimentação, se ilumine quando colocada por baixo de um fio condutor.


Tavares, um dos autores do mais recente relatório da Direcção Geral de Saúde sobre a exposição da população aos campos electromagnéticos, ressalvou que os estudos até ao momento não definem uma causalidade entre a exposição e o aparecimento de certas doenças.


«Mas à semelhança do que acontece com o uso de químicos na Segunda Guerra Mundial, daqui a 50 anos também se pode chegar à conclusão que estas radiações [das linhas de alta tensão] são nocivas. Actualmente os estudos não provam que as radiações provocam doenças, mas também não provam o contrário. São necessários mais estudos», referiu o médico, adiantando que também é preciso avaliar e distinguir entre riscos de natureza ambiental e as características próprias de cada indivíduo.


Não só os campos magnéticos gerados pelas linhas de alta tensão estão na mira dos investigadores, alerta o especialista.


«O quarto de um adolescente é um cocktail de radiações, devido ao uso de iPods [leitores de MP3], computadores, aparelhagens ou televisões. Talvez daqui a alguns anos se relacionem estes efeitos com causas nefastas, mas por enquanto não há evidências conclusivas, até porque os resultados feitos nos laboratórios muitas vezes são dificeis de extrapolar para a realidade», sublinhou António Tavares.


No relatório divulgado há duas semanas no site da DGS era referido como «possível que uma intensa exposição aos campos electromagnéticos possa aumentar ligeiramente o risco de leucemia infantil e que esta exposição nos locais de trabalho possa aumentar ligeiramente os riscos de leucemia e tumores cerebrais em adultos».
Também um estudo da Universidade de Oxford, divulgado recentemente no British Medical Journal, indicava que pessoas que vivem num raio de cem metros de linhas de alta tensão têm uma probalidade muito elevada de contraírem cancro.



Quanto ao efeito em crianças, a investigação - conduzida em Inglaterra e no País de Gales - sugere uma relação directa entre a proximidade de linhas de alta tensão na altura do nascimento e casos de leucemia.

No entanto, indica o documento, os investigadores não descobriram qual o mecanismo biológico que explica os resultados epidemiológicos, admitindo-se que esta relação pode mesmo «ser casual».

Ao mesmo tempo, a entidade britânica Agência de Protecção de Saúde (APS) refere que a análise epidemiológica não é actualmente suficientemente forte para justificar a conclusão definitiva de que os campos electromagnéticos provocam leucemia infantil.

De acordo com a APS, não há provas definitivas sobre o efeito cancerígeno nos adultos nem foi encontrada uma explicação plausível nos testes em animais e células isoladas.

Já sobre as distâncias minímas de segurança que as populações devem manter de campos magnéticos gerados pelas altas tensões, o responsável pelo Departamento de Física da ESTeSL Nuno Teixeira explica a regra: «quanto maior distância, melhor», segundo a lei científica do «inverso do quadrado da distância».
Esta lei resulta do facto de a radiação emitida se espalhar uniformemente no espaço à medida que se afasta da sua origem.


Em termos práticos, quando a fonte de radiação passa para o dobro da distância, a exposição diminuirá quatro vezes, se passar para 10 vezes mais longe, a emissão será 100 vezes mais fraca.

«A exposição depende da quantidade de radiação emitida e da linha [de alta tensão] em questão. Mas a regra é quanto mais distante, melhor», resumiu o especialista, sublinhando que em causa estão os postes habitualmente colocados entre as localidades, em forma de pirâmide e suportando vários cabos.

António Tavares, o actual coordenador do departamento de Saúde Ambiental do Instituto Ricardo Jorge, também referiu que as organizações internacionais aconselham distâncias mínimas entre postes de alta tensão e edifícios de seis metros, em altura, e cinco metros, lateralmente, nos casos de 400 kv (kilovolt).

Na Suécia, por exemplo, a regra é não colocar postes de alta tensão junto a recintos desportivos, centros de saúde, escolas, e na Alemanha alargou-se agora para 60 metros o corredor de distância entre as linhas de alta tensão e os edificios, quando estava em 15 metros.

Nos casos de uma potência de 765 kv, a distância recomendada é de 106 metros.

Quanto à opção de enterrar os cabos de alta tensão, por exemplo, a Bélgica tomou-a em 74 por cento dos casos, a Alemanha em 56 por cento e a França em 21 por cento.

No caso de tensão média, a Holanda decidiu enterrar 100 por cento dessas linhas.

Sobre as linhas de alta tensão em Portugal, a entidade que gere estas estruturas, a Rede Eléctrica Nacional (REN), garantiu que não existem a nível interno casos de cancro em que possa ser estabelecida uma causa/efeito entre as doenças e a exposição a radiação dos campos electromagnéticos.

Numa nota enviada à Agência Lusa, a REN garante que continua a «não ser possível encontrar qualquer relação significativa entre a exposição aos campos electromagnéticos de muito baixa frequência, como é o caso dos associados à utilização da energia eléctrica, e a ocorrência de problemas na saúde dos seres vivos» apesar dos estudos cientifícos desenvolvidos desde há 30 anos.

A empresa sublinhou ainda que a experiência tem «evidenciado que, mesmo nas condições mais desfavoráveis, as intensidades dos campos eléctrico e magnético são sempre bastante inferiores aos níveis de referência recomendados para exposição humana em permanência».

As radiações dos campos electromagnéticos dividem-se em duas categorias: ionizantes, onde se incluem os raios-x, e não ionizantes como a própria radiação solar, emissões de microndas, telemóveis, radares, laser e linhas de alta tensão.

Em relação às radiações ionizantes há protecção como os aventais de chumbo ou o aumento da expessura da parede e quanto às não ionizantes apenas uma gaiola de Faraday pode isolar a exposição.

Essas gaiolas feitas com uma malha fina de metal ao isolarem as radiações também impedem a propagação das ondas de telemóvel ou mesmo de rádio, por isso são habitualmente apenas usadas ao redor de postes, nas portas dos fornos microondas e no revistimento de comboios.

Diário Digital / Lusa

02-09-2007




Não é mentira nenhuma que nesta nossa Freguesia existe uma grande concentração de radiações, devido á energia que circula nos Postes de Alta Tensão, devido há que está na Subestação, e divido aos Futuros Postes que aqui ainda hadem vir, sim, porque ainda vêm mais Postes. Esta Subestação foi construída, em parte, para que as linhas de Energia vindas dos Parques Eólicos, que estão em redor da nossa Freguesia, aqui viessem ter, já cá estão os Parques de Penamacor, Meimoa, etc... faltam os de Unhais, e os da Serra da Gardunha, (que com certeza também para aqui vêm). Depois daqui a Energia é enviada para Castelo Branco.

É verdade que este assunto deveria ser “falado” antes da Subestação para aqui vir, mas eu acho que, pelo menos a população, só se apercebeu que vinha a Subestação, quando ela já cá estava. Quer dizer, saber que ela vinha, poderiam saber, agora os males que ela trouxe, isso com certeza ninguém sabia. É que com textos destes, com estudos que vêm muita vez publicados, é que uma Pessoa fica a pensar, e a saber, o que é tantos Postes de ALTA Tensão, e uma Subestação, assim tão perto de nós.

A Pergunta que me apetece fazer, depois de ler o que os Especialistas estudaram, é porque é que com tanto Espaço que há por ai, a Subestação que reúne a Energia dos parques Eólicos, teve que vir logo para o Ferro?
Depois, quantas Pessoas, da Vila do Ferro, é que não vivem a menos 100 metros dos Postes? Quantas Pessoas é que não têm que passar maior parte do dia junto a esses Postes, mesmo debaixo deles? Falo de trabalhos agrícolas, e não só.

Por muito que uma Pessoa não acredite no que se lê, quando se lê estas situações, fica-se a pensar, será que....?

Comentários

Dotejo disse…
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Anónimo disse…
Ora aí temos um engenheiro, quiça de causas perdidas. Acaso o Sr. Dotejo não se apercebeu do início da obra ? Se sim, porque não contestou na altura ? Porque se limitou ao silêncio ? Porque não incitou o povo, agora tenta fazer ?
No Ferro, dizem os antigos "Depois do burro morto, cevada ao rabo".
Também já o aconselharam a questionar a Câmara Municipal que é a entidade que autoriza ou não - eventualmente a Junta de Freguesia - a implantação de tais monstros.
Mas, já agora e em jeito de conclusão, pergunto-lhe: se ninguém quizesse aquele amontoado de ferro que fere a nossa serra, onde seria implantado tamanha obra indispensável ao desenvolvimento da região. Acaso as obras do Regadio da Cova da Beira não ferem a beleza da serra ???
Anónimo disse…
Para mim o problema passa pela nossa passividade crónica.
Nós portugueses só reclamamos quando o mal está feito. Alguem viu algum daqueles que receberam dinheiro para que nas sua propriedades fossem colocados os postes, reclamar? indignar-se? e o sr George Bois que andou pra aí a mentir ao povo como é seu hábito a dizer "que ate vamos pagar a luz mais barata?" e o douto dotejo, só agora é que abriu os olhos? ora porra...
Dotejo disse…
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Dotejo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
danitri.® disse…
Muito bem falado, Sr. Dotejo, muito bem mesmo.
Anónimo disse…
Sr Dotejo.
Bem respondido.
Mas, uma coisa eu tenho a certeza:
É deitar pérolas a porcos!
Anónimo disse…
Olá olá minha gente….

Bem isto está lindo…

A questão da subestação é realmente bastante complexa… e pelo que se vê (ou aprende neste país e em particular, no Ferro), ainda vai piorar.
Já aqui foram apresentados todos os porquês que levaram, ao surgimento da subestação no Ferro. Tentou-se inclusive, trazer á discussão, o pleno direito das populações a lutarem por uma vida melhor desculpando de algum modo, o marasmo e a falta de consciência critica por parte da população (sim porque ao contrario do que ainda se vive pelo Ferro, a critica é legitima desde que não se confunda com ofensa pessoal. È que desta confusão, nascem a grande maioria dos problemas sociais desta terra).
Depois… Vêm as consequências da falta de cidadania da quase totalidade da população… (acho que não é preciso referi-las).
Não é nada de pessoal (nem pouco mais ou menos), mas quando o caro blogger dotejo fala “de levantamento popular, força e animo de revolta” com certeza, o caro comentador, não esteve presente em outras lutas como por exemplo, o encerramento prolongadíssimo da Ponte Pedrinha ou mais recentemente, o estado miserável em que se encontra, a estrada municipal de acesso ao Ferro.
No primeiro caso, as pessoas diziam que ao manifestar-se, quem lhes pagava o dia de trabalho (como se os muitos km que faziam a mais todos os dias, pelo o encerramento da ponte, não representassem monetariamente, mais que um dia de trabalho).
Mais. Quem promovia todo o movimento, era um único cidadão (o caro Jaime Madeira), estando quem de direito (a Junta de Freguesia), com muito pouco carisma (ou talvez mesmo interesse) para levantar e convencer a população a reagir á situação.
No segundo caso… Bem este!
O Sr Carlos Pinto deve pensar que no Ferro as pessoas estão todas satisfeitas. O homem vem cá, e ninguém aproveita para lhe mostrar o verdadeiro contentamento, com muitos dos problemas da terra aliás, a população ainda lhe bate palmas e se na hora, alguém resolvesse “barafustar”, era com certeza motivo de chacota ou quem sabe, até de linchamento da popular (acho que não exagero).
Diziam que era pelas cores politicas não serem iguais, dizem que não é com vinagre que apanham moscas e muito mais coisas. No entanto o que é certo, é que estrada continua miserável para prejuízo da população…
Mas voltando á subestação… Há coisas aqui faladas que penso que foram fidedignas. Por exemplo, a falta de apoio das entidades responsáveis e competentes para fomentarem a discussão e, representando os desejos do Povo, tomarem as atitudes necessárias levadas até às últimas consequências como disse o caro dotejo, ou a questão da colocação da subestação como colocou o primeiro anónimo, ou como disse o segundo anónimo, o interesse monetário falou mais alto entre as pessoas que se envolviam no processo da instalação. Até as pertinências levantadas aquando da colocação do post, merecem atenção.
Todavia o verdadeiro motivo que levou a este desenrolar das coisas, é o mesmo que promove – como diz o caro dotejo – a decadência da comunidade. Ele é a falta de uma massa critica UNIFORME e REPRESENTATIVA da totalidade da população, suficientemente unida, informada e interventiva. Por outras palavras, as pessoas haviam de ser menos acomodadas, mais esclarecidas e exigir efectivamente resposta aos seus problemas, a quem representa o estado na nossa dimensão social (a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal) independentemente de porreirismo compadrios ou outras coisas.
Isso implicava mudança de mentalidades?... Maior procura de experiências e esclarecimentos? Outros trabalhos para além das lidas?
- Com certeza.
Porém a longo prazo, o modo de vida da população, melhoria substancialmente escusando-se esta, a chorar sobre o “leite derramado”, como tão bem aludem os anónimos.
Depois parece-me que nunca houve um interesse verdadeiro, em melhorar a qualidade da cidadania das pessoas que vivem no Ferro no que diz respeito ao poder local, ao associativismo e á cultura. O resultado é a descaracterização social da freguesia e a fraca exigência/contribuição com quem representa este órgãos por mim referidos.
Bem… Outra vez!
Eu não sou nenhum arauto da verdade, muito menos esclarecido o suficiente neste problema da subestação. Agora uma coisa em mim é certa, se não se ultrapassarem os porreirismos e as acomodações e ignorâncias do tempo da outra senhora, pode estar certo o caro dotejo que isto vai piorar… E quanto a melhorias de vida e paisagem em relação á subestação… esqueçam! Já prevejo muita discussão medíocre e pontas de dedos, gastas por teclados.
Para nosso bem esperemos que esteja (como sempre espero), errado!

È isto… aqueles beijinhos, abraços e palmadas a quem tanto gosta!!!

Inté.

Já me esquecia, é o henrique!
Anónimo disse…
"Eu não sou nenhum arauto da verdade"
in Já me esquecia, é o henrique!

3:43 PM, Setembro 07, 2007

Alguém dê a mão a este tipo!! está doente!! Leiam bem a frase... coitado teve um ataque de modéstia
Anónimo disse…
Bem… isto nem me desvia a remela!

Realmente a agonia (destas cabecinhas!), o rancor (por não ter mais nada com que ocupar a dita!) e a inveja (pelo que podem mas não conseguem!) fazem cada uma!...

È de tal forma… que apenas vivem bem diagnosticando os seus males nas vidas dos outros.
E o facto das suas existências, não serem agraciadas por momentos em que a terra sobe ao céu, desperta nesta gente birras invejosas (que fazem lembrar os garotos!) a ver se pela chacota e achincalhamento pessoal, têm as atenções que pela boa ou má criação, não lhes são concedidas.

È pena que a impotência do discernimento, me conceda mais importância, que ás questões levantadas pelo post… O que importa, o Ferro, esvai-se nos protagonismos ofensivos que não invejam a ironia!......

Mas vá… continuando o ténue ataque de modéstia, aqui fica o que faz as delícias dos dedos e enche de fel as bocas…

Abraços e palmadinhas a quem tanto me tem….

Ah! È o henrique. eh eh eh eh!
Anónimo disse…
Para dar mais credibilidade aso seus coments o sr henrique até podia faze-los como registado, pois sabemos que o é, ele que até tem um blog (não me recordo do nome)
sendo assim, porque não comenta registado?
Anónimo disse…
a carapuça cabe a todos... não cabe?
que mal tem? não me identifico? Acho que até de mais!!!!!!!

A credibilidade que tudo possa ter, penso que passa pelo respeito pelo proximo e pela a gente.
Anónimo disse…
calma hinrique nada de nervios...
foi só uma sujestão, então...
nã havia nexessidade......
qual carapussa qual quê
paresse qúe tens os nervios À flore da pele...
danitri.® disse…
Como é que eu sei que foi o Henrique que escreveu o comentário "5:28 PM, Setembro 08, 2007"?
Anónimo disse…
Olá, Olé a todos
Cá estou eu para mais um dos meus habituais pseudo intelectuais e abstratos comentários da treta.
É que mesmo para aqueles que não gostam de mim eu afirmo que na generalidade, além de pouco elucidativos são daquele tipo que depois de espremidos não dizem nada.
Olarila!!
È isto… aqueles beijinhos, abraços e palmadas a quem tanto gosta!!!

Inté.

quase que me esquecia outra vez, é o henrique!
danitri.® disse…
Blog Pitbull Ferro – 1 Ano - http://pitbullferro.blogspot.com/
danitri.® disse…
Calendário do Campeonato Distrital de Futsal Sénior Masculino, já disponível em: http://pitbullferro.blogspot.com/
Anónimo disse…
Interligação da subestação do Ferro

in: Jornal do Fundão
SECÇÃO: Castelo Branco

Subestação da REN
Siemens faz negócio de milhões em Castelo Branco

Subestação da REN de Castelo Branco foi totalmente equipada pela Siemens Portugal, com equipamento de alta tecnologia, um investimento de 6,5 milhões de euros

A SUBESTAÇÃO da Rede Eléctrica Nacional (REN) de Castelo Branco, situada no nó de acesso à A23, está em funcionamento desde Agosto último, tendo sido recentemente equipada com soluções de alta tensão, comando, protecção e telecontagem pela empresa Siemens.

A nova subestação eléctrica representa um investimento estimado em 6,5 milhões de euros por parte da REN, estando equipada com o primeiro auto-transformador produzido pela fábrica de transformadores do Sabugo, em directa colaboração com a área de negócio Power. Trata-se de uma máquina única em Portugal, concebida para uma tensão de 220/150kV, com a potência nominal de 250MVA. Um equipamento que permite a interligação das linhas eléctricas provenientes das subestações da Talagueira e Fatela com as linhas que alimentam as subestações de Vila Velha de Ródão, Ferro e Parque Eólico da Gardunha.

Segundo um comunicado da multinacional alemã, o projecto agora concluído vem comprovar as competências da Siemens na área dos grandes transformadores, service, equipamento de alta tensão, sistemas de telecontagem e sistemas de protecção, comando e controlo, face aos requisitos de um cliente extremamente exigente relativamente à qualidade e fiabilidade dos seus equipamentos e instalações.

Foi a equipa de Engenharia da Siemens Power em Portugal que desenvolveu integralmente o Sistema de Protecção, Comando e Controlo desta subestação, desde a fase de concepção da solução, até aos respectivos ensaios de colocação em serviço, o que foi possível uma vez que esta equipa é internacionalmente reconhecida na Siemens como “Project Delivery Center” para a área de Sistemas de Comando e Protecção. As soluções implementadas foram todas elas baseadas nas mais recentes tecnologias de automação, protecção e comunicação.

Na subestação de Castelo Branco foram igualmente instalados 6 disjuntores Siemens 3AP1, fundamentais para o bom funcionamento do parque de 220kV da instalação, bem como sistemas de contagem e telecontagem de última geração
Anónimo disse…
somos mesmo uns porras de uns conformados.
"pregam-nos" com aqueles postes de alta tensão e prontos... é pá é feio, é pá não se enquandra, é pá aquilo é capaz de trazer por aí doenças por vias das radiações....
mas ficamo-nos por aqui. sim disse "ficamo-nos" que é pra não virem aí dizer: então porque não avanças?
aquelas povoações da zona de sintra, pelo menos manifestaram-se e andam a lutar pela saúde deles enquanto que NÓS...
enfim somos do ferro, que de vila só tem mesmo o nome, de resto, não passa de uma aldeia do concelho da covilhã, abandonada pelo poder local (Câmara) e que, ao contrário de anos atrás, não é mais uma terra, que lutava, e dava as mãos.
somos uma terra, em que cada um de nós só olha para si.
por esse ostracismo, temos o que merecemos: estrada p. pedrinha - peraboa (deixa ficar mais uns anitos), ruas da aldeia.. pra quê arranjar? lama no inverno, poeira de abafar no verão, saneamento cadé a estação de tratamento? alguemsabe dizer como estão a ser tratados e onde "desaguam" esses resíduos???? será que é aquela coisa a que chamam ETAR ao fundo do povo, nuns terrenos do sr francelino?
enfim, srs responsáveis... deixem estar, nem vale a pena estrem a preocupar-se com tais insignificâncias...
somos do ferro....
Anónimo disse…
Vejam como o sr.prezidente da camara gosta do Ferro mandou embora a area de serviço da A 23 que era para ficar no Ferro acim como uma entrada direta da referida ,e ofereceu-nos estas belas «arvores de Natal» MAIS PROPRIAMENTE POSTES DE ALTA TENSAO

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