Encerramento de Escolas Primárias.
Para lançar aqui um novo tema de discussão, ao Blog da nossa Vila do Ferro, encontrei na imprensa, mais propriamente no “”Noticias da Covilhã", um assunto que anda na “boca” do Povo já há algum tempo. Trata-se do encerramento de Escolas.
Ora este Governo tem estado a adoptar uma medida (uma entre muitas) para que o Défice do nosso Pais diminua, ou seja “apertar o cinto”, e para isso tem estado a fechar escolas com menos de 20 alunos. A meu ver, isto é absurdo, não será o caso do Ferro, com toda a certeza, mas haverá Aldeias que vão passar sem ter uma escola Primária, Aldeias essas que estão a 30mn/1h de caminho para uma Escola mais próxima. E depois não será só isso, mesmo que não esteja assim tão longe, qual é o Pai que deixa ir um Filho, com 5/6 Anos, por exemplo para a Covilhã? Onde por vezes a Mãe, ou o Pai, não têm tempo, ou possibilidades, de levar os Filhos á escola, e lá terá que ir uma criança de 6 Anos apanhar um Autocarro, sozinha, para ir para a Escola que fica, por vezes, num meio desconhecido e perigoso.
Alem disso, o encerramento de Escolas trás outro “se não” a uma medida que o Governo diz que tem andado a combater, que é o desemprego. Se já há tantos Professores desempregados, com o enceramento de tantas Escolas a nível Nacional, muitos mais irá haver. Não sei quais os critérios que o governo utilizará, mas quanto a mim, penso que não estão a ser os correctos.
Como já o disse, não será com certeza o caso do Ferro, mas está previsto num universo de 38 Escolas, do Concelho da Covilhã, fecharem 13 delas (dados fornecidos pelo sindicato dos professores).
Ora este Governo tem estado a adoptar uma medida (uma entre muitas) para que o Défice do nosso Pais diminua, ou seja “apertar o cinto”, e para isso tem estado a fechar escolas com menos de 20 alunos. A meu ver, isto é absurdo, não será o caso do Ferro, com toda a certeza, mas haverá Aldeias que vão passar sem ter uma escola Primária, Aldeias essas que estão a 30mn/1h de caminho para uma Escola mais próxima. E depois não será só isso, mesmo que não esteja assim tão longe, qual é o Pai que deixa ir um Filho, com 5/6 Anos, por exemplo para a Covilhã? Onde por vezes a Mãe, ou o Pai, não têm tempo, ou possibilidades, de levar os Filhos á escola, e lá terá que ir uma criança de 6 Anos apanhar um Autocarro, sozinha, para ir para a Escola que fica, por vezes, num meio desconhecido e perigoso.
Alem disso, o encerramento de Escolas trás outro “se não” a uma medida que o Governo diz que tem andado a combater, que é o desemprego. Se já há tantos Professores desempregados, com o enceramento de tantas Escolas a nível Nacional, muitos mais irá haver. Não sei quais os critérios que o governo utilizará, mas quanto a mim, penso que não estão a ser os correctos.
Como já o disse, não será com certeza o caso do Ferro, mas está previsto num universo de 38 Escolas, do Concelho da Covilhã, fecharem 13 delas (dados fornecidos pelo sindicato dos professores).
O que é que os Bloguistas da Vila do Ferro acham sobre este assunto? Comentem, e se quiserem ver o Texto sobre este assunto, noticiado no “Noticias da Covilhã”, cliquem AQUI
Comentários
O argumento da qualidade do ensino e do sucesso caem por terra pois basta ver o seguinte: Se um aluno numa turma pequena não tem sucesso, poderá tê-lo numa turma grande onde o professor tem dificuldade em os apoiar individualmente? Um aluno estará mais predisposto para aprender depois de fazer uma longa viagem de automóvel? Uma criança de seis ou sete anos estará em melhores condições para aprender depois de se ter levantado uma hora mais cedo para se deslocar para uma escola mais distante? Estarão as crianças em melhores condições quando estão longe da família e das pessoas de que mais gostam?Os edifícios novos terão melhores condições do que as escolas antigas?
Qual será mais caro pagar a mais professores e funcionários e a manutenção dos edifícios ou pagar o transporte dos alunos?
Depois de respondermos a estesc questões facilmente se verá qual a razão que motiva o governo.
O "choque tecnológico" ainda não chegou ao ensino e tardará em chegar. Basta ver as queixas de algumas escolas em que muitas vezes não há sequer dinheiro para papel de fotocópia e consumíveis.
Ora veja, 95% das escolas primárias foram requalificadas e agora pergunto eu para quê ? Para que 23% das mesmas sejam encerradas e votadas ao abandono ? Esta é que é a gestão Socialista em Portugal ? Em que é que ficamos! ( Paulo Duarte )
Segundo os números avançados pelo SRPC, das 160 escolas do primeiro ciclo do ensino básico existentes no distrito de Castelo Branco, 66 deverão fechar por terem menos de 20 alunos, embora o Ministério deva ainda negociar os encerramentos com as autarquias
Um incentivo à desertificação. É assim que população, autarcas e movimentos cívicos vêem a intenção governamental de encerrar vários serviços de urgência por todo o País - a implementar até 2008
O despacho assinado em Março de 2006 pelo ministro Correia de Campos que determinava o fecho de vários blocos de parto – nas maternidades do Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, do Hospital de São Miguel, em Oliveira de Azeméis, e do Hospital Conde de São Bento, em Santo Tirso
Notícias vindas a público davam conta que o Governo pretende, no decorrer deste ano, colocar em prática o projecto “Fusão de Freguesias” e apontava como certas a extinção das freguesias com menos de 350 eleitores,
PARA ONDE É QUE ESTES PALHAÇOS NOS LEVAM? PARA A FALÊNCIA ENQUANTO PAÍS DEMOCRATICO?
pARA O LITORAL? OU PA **** QUE OS P***U????
(Os socialistas deviam justificar-se, ao povo que foi enganado pelo sócrates e comparsas)
" Fechar " parece ser a palavra de ordem dos nossos governantes relativamente e sobretudo ao interior do país.Fechar escolas : mais de um terço das escolas que ainda restam no 1º. Ciclo no Distrito de Castelo Branco , vão fechar no próximo ano lectivo, isto é , das 160 que subsitem , vão fechar 66. No Concelho de Oleiros restará uma, em Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Rodão restarão duas; em Idanha-a-Nova ficarão 3, segundo dados do Sindicato de Professores da região centro. Segundo a mesma fonte , no Concelho da Covilhã fecharão 13 escolas, das 38 existentes; em Belmonte ficarão 4 isoladas e fecharão 6, em Castelo Branco fecham 5 e ficam 26, no Fundão fecham 10 e ficam 18; na Sertã fecham 6 e ficam 10, e Vila Rei por enquanto mantém a única que tem. No total permanecem abertas no distrito 94 escolas e fecham 66.
Fechar a saúde: Fecham as urgências, o que provocou alvoroço no mês passado, na zona de Chaves, de Vendas Novas, em Valença, Vila do Conde, na Figueira da Foz, em Monção, no Montijo e na Guarda. Fecharam as maternidades, o que no ano passado não provocou menos alvoroço. Fecham valências hospitalares o que entre nós ainda não provocou alvoroço, mas tem dado que falar.
Fecharam internatos hospitalares aos médicos em formação. Fecha-se a Segurança: Fecham as portas da G.N.R. com menos de 12 efectivos, o que leva ao encerramento de 108 postos em todo o país 122%, fecham esquadras de polícia nas localidades onde exista G.N.R. , e as que tiverem menos de 20 efectivos, ou seja o que equivale a 37%, fecham várias secções da G.N.R., ficando todas numa única unidade.
No futuro: promete-se o fecho das autarquias locais a nível de Juntas de Freguesia, e de Municípios, o fecho de Governos Civis, o fecho de Serviços Regionais na Agricultura, Segurança Social, etc..
O mais interessante é que tudo isto é feito " não por motivos económicos, mas tendo em vista o bem estar da população ". Promete um serviço melhor, embora mais longíncuo e de difícil acesso. Restaurar não pode ser sinónimo de fechar : pode-se ter um serviço melhor, mas se nas escolas as crianças vão estar todo o dia longe da família e em muitas circunstâncias entregues a si próprias...se saírem cedo de casa e regressam já noite...Promete-se uma saúde melhor, mas se o doente morre no caminho, como aconteceu em Odemira...Promete-se uma segurança melhor, mas se a G.N.R. e a Polícia demora meia hora no caminho para chegar ao lugar do assalto ou da zaragata...Só esperamos que qualquer dia não decretem: " feche-se o interior do país". Estamos aqui bem e não queremos ir para o Litoral, onde podemos ser engolidos pelo mar.
( Recoquista ) - Paulo Duarte
Quarta-Feira, 14 de Março de 2007
Em Castelo Branco, que acolheu a reunião, devem fechar três de 31 estabelecimentos
A ministra garante que os encerramentos são estudados caso a caso com as comunidades locais. O presidente da Câmara de Castelo Branco, por exemplo, diz que é preciso desdramatizar o fecho de escolas
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, defendeu ontem, em Castelo Branco, a necessidade de encerramento, no próximo ano lectivo, de cerca de 900 escolas do primeiro ciclo de reduzida dimensão no País. "Se o conseguirmos fazer, fica resolvido o problema das escolas de reduzida dimensão e abandonadas", disse Maria de Lurdes Rodrigues aos jornalistas, no final de uma reunião de trabalho na autarquia de Castelo Branco.
Embora apontando para 900 o número de escolas a encerrar, a ministra sustentou que os serviços do Ministério da Educação (ME) estão a trabalhar com os municípios a fim de serem definidas quais as que fecham e encontradas soluções para os alunos desses estabelecimentos de ensino. "Os serviços do Ministério da Educação procuram a solução com as autarquias e quando se encontra uma solução que seja melhor, que ofereça às crianças melhores condições, encerra-se a escola. É esse o trabalho que está a ser feito", disse a governante.
A ministra sublinhou que o trabalho está a ser desenvolvido localmente, admitindo que as soluções "não são fáceis". "Por isso o problema tem tantos anos e não está ainda resolvido, porque não é fácil", frisou.
A responsável pela pasta da Educação disse ainda que, após identificadas e encerradas as cerca de 900 escolas, Portugal estará em condições de enfrentar o desafio da modernização dos estabelecimentos de ensino. "Se elas se encerrarem, nós temos menos essa dor de cabeça e enfrentamos o futuro com outra disposição. Então [o País] está em condições de enfrentar o desafio da construção dos centros escolares, da modernização das escolas", sustentou Maria de Lurdes Rodrigues.
SEM DRAMAS
Na sessão de trabalho de ontem de manhã, que juntou meia centena de autarcas, presidentes de conselhos executivos e elementos da comunidade escolar do concelho de Castelo Branco, o presidente da autarquia local, Joaquim Morão (PS), afirmou que o encerramento de escolas não é um drama. "É um assunto falado com alguma polémica e tem de ser desdramatizado. Não temos qualquer problema em assumir o encerramento de escolas, sem qualquer drama", disse o autarca. "A questão é resolvida da melhor maneira, assumida por nós, pelas escolas e agentes educativos", sublinhou.
O caso de Castelo Branco
No concelho de Castelo Branco - onde três das 31 escolas públicas do primeiro ciclo deverão encerrar no próximo ano lectivo - existem três centros educativos "perfeitamente definidos" (Castelo Branco, Alcains e São Vicente da Beira) para onde serão transferidos os alunos da escolas que encerram, referiu Joaquim Morão.
Vejamos o seguinte: este governo, a coberto de uma reestruturação da rede escolar, está a encerrar escolas; ora isto também já tinha sido feito pelos governos do PSD, embora mais a medo, encerrando escolas com menos de 10 alunos. Outra questão semelhante é o encerramento das maternidades o que veio provocar a indignação de Marques Mendes. De pouco lhe valeu pois foi logo desautorizado pelo ministro da Saúde de Santana Lopes que veio dizer que esse encerramento não era novidade nenhuma pois já ele tinha preparado o encerramento dessas maternidades e, que só não fora para a frente por causa das cambalhotas que foram dando.Quanto ao aumento das taxas moderadoras na saúde o PSD criticou-as mas, esqueceu-se que também as tinha aumentado quando esteve no governo.Os argumentos que uns e outros invocaram foram os mesmos.
Ora isto mostra que entre uns e outros não há diferenças notórias e, apesar de os vermos a discutir na Assembleia da República até são amigos e, trocam entre eles os cadernos quando mudam de lugar.Às vezes até de partido.
Não valerá então a pena adeptos do PSD arremessarem pedras aos PS e vice-versa. Enterrem os machados de guerra e bebam uns copos juntos que será o melhor que fazem.Quem ganha com a política são apenas eles. Vejam o que dizem hoje as rádios, televisão e jornais acerca das autarquias.
não trates mal quem não te trata desse modo.
por estas e por outras se vê quem são esses tais psdistas
podes tu psdista continuar a cuspir para o ar, que daqui não levas mais resposta