PESCA

Comentários

Tó Elias disse…
Telefonou-me há dias um conterrâneo a "fazer pirraça", dizendo que tinha chegado de uma pescaria ao achigã...
É claro que fiquei chateado!!!!(eheheh) Quem me dera lá estar!
Veio-me à lembrança as grandes pescarias, feitas no nosso Zêzere (quando ainda se podia lá pescar), bem como as pescaraias feitas por essas barragens da nossa região.
Para quem não sabe, já tivemos no Ferro grandes pescadores (desportivos), mas em tempos passados tambem os havia que tinham licença de rede para o Zêzere - os profissionais.
Agora, quem quiser fazer uma pescaria, terá que se deslocar a essas barragens e quiça às pequenas reservas (a que tambem damos esse nome) particulares. Claro que para ir a essas, tem que se autorizado pelo proprietário.
Nunca tivemos a tradição de realizar torneios de pesca, mas seria bom que alguem se dispusesse a isso, e assim fomentar esta modalidade, que poderia ver uma boa ocupação, para os jovens e não só.
Quem não se lembra? Apanhei um peixe que devia pesar praí uns três Kilos..... se calhar só pesava 1 Kilito... enfim, caçadores... pescadores e outros....
Mas que era um bom passatempo, era sim senhor.
Recordo umas férias em que eu mais os companheiros Nobre, Maximo, e António (falecido) passávamos todo o dia nas margens e na água do nosso - nessa altura despoluído - Zêzere.
E aquelas pescarias feitas na Barragem de Idanha, onde se juntaram a nós o Raposo,(grande pescador!! eheheh)e outros que iam aparecendo.
Imaginem, que agora, até já alguns vão a Espanha pescar!!
Bons tempos de passaram.
Aquele rio, dava para todo o tipo de "pescarias": à cana (pescador de cana passa fome que se dana), ao buraco, com "buldre", à bomba, e até à pedrada.
Claro que nós só nos dedicávamos à pesca por prazer, ou seja com as canitas na mão, e tentávamos demover os prevaricadores.
Há que comprar uma canita, um carreto, e uns "inzóis", e ir dar banho à "minhoca"
Não esquecer que para isso teraá de aquirir a licença de pesca, que ainda é uma coisa bem barata e acessível a todos.
Aqui fica esta ideia.
Se houver alguem com vontade de avançar com esta ideia, faça o favor, que da nossa parte, cá estaremos para colaborar em tudo o que for preciso.
É preferivel uma tarde de pescaria (mesmo que os gajos não piquem)a andar por aí aos "caídos"
Aqui fica este espaço, para quem quiser contar as suas façanhas... E se as há... (as aldrabadas tambem contam)

Boas pescarias
Anónimo disse…
Boa ideia Tó , trazeres para a lide um pequeno espaço onde poderemos dar largas ás nossas aventuras e desventuras dessa vida difícil que é a "vida do mar".
Por hoje só conto aquela famosa do Neto, que viu a enorme carpa na barragem da Capinha e que todos o gozávamos quando ele dizia o tamanho da bicha.
Só que depois um belo dia vimo-la saltar à nossa frente e ficámos cheios de remorsos do que tinhamos atazanado o pobre Neto.
Anónimo disse…
É só para relembrar o Máximo está em dívida. Então não é que prometeu em porco no espeto e até hoje nada.
O alcatrão já lá está... e o resto??
Tó Elias disse…
No passado sábado, como prévamente combinado, lá fomos a uma barragem "perto de si".
Obrigado ao proprietário.
Findo o grande jogo de futsal (que vitória!), lá fomos nós.
Eu, o amigo Zé, o o seu respigo, direitinhos à dita.
O dono, lá foi dizendo que havia pouco peixe, blá, bla...
Mas, eis-nos chegados à borda d´água, começou o fernzim...
E não querem lá saber que o catano do cachopo fisgou logo três de uma assentada???
Os velhotes,nada.....
Logo a seguir, o pescador mor, faz dois seguidos.... e um deles uma cavaca!!! bem pesava meio quilo (não é aldrabada não senhor)
E eu, cá para os meus botões, mas com a mesma calma de sempre...
Ora bolas, tanto tempo sem praticar, já lhe perdi o jeito.
Mas, depois de umas insistências e de uma boa dose de paciência (que é o que não me falta - não é amigo zé?) a coisa começou-se a compor.
Passadas 2 horas, já tinhamos na rede, 4 kilitos e bem pesados, pois agora, este pescadores, até já vão munidos de balança, vejam bem...
Estávamos nós nesta pescaria, quando apareceu por lá um amigo, ligado à Industria da panificação, que queria ver como se pescava... resultado: nem mais um!!!
Mas porquê? Porque esse tal amigo, foi de moto 4 e os peixinhos, que não gostam nada de barulho, deram de frosques...
Que não, dizia ele.... que não viu tirar peixe nenhum, e que no tempo que lá esteve nem um.
É por estas e por outras, que dizem as más linguas que há pescadores, caçadores e outros aldrabões... eheheh.
E não é que quando o motociclista pos as 4 rodas mais longe, sem fazer aquele basqueiro todo o aspirante a bom pescador, não ferrou mais um???? Ora toma lá que é para aprenderes, ó carlitos.
Lá fomos embora, amanhar os ditos, que qualquer dia cairão no tacho...
Uma coisa é certa: Aquele pedacito de tarde de pesca, caiu que nem gingas. É um prazer praticar tal desporto.
Aqui fica um incentivo a toda a rapazida.
Outras histórias virão...
Quem me dera já lá estar de canita na mão a fazer "riças"...
Inté
Anónimo disse…
Não havia "piscadores" como o TiZé Mafalda e o Aquiles (lembram-se, filho do Ti Alberto Pinto), para pescarem à mão no rio.
Agora é só canas, fios, " borletas e inzóis", engodo, etc...
E a água deve estar que nem " ginjas", neste rio Zêzere, que já prometeram há muito a sua despoluição!!
Anónimo disse…
Acabou de me telrfonar o amigo Máximo.
Está num convívio de pesca na Barragem da Marateca, com os colegas bancários.
Só me telefonou para fazer "pirraça" a dizer que tinha acabado de "chincar" uma carpa com 1,200 Kg!!
Para os que não conhecem a peça, dizem logo..... Pois... talvez aí uma 100 gramas....
Mas, eu acredito.
Para calar os incrédulos temos de começar a fotografar as pescarias para fazer prova.
Ai que me dera lá estar
Abraços
Tó Elias
Anónimo disse…
Desta vez, houve fotografia dos bichos, para que não restassem dúvidas.
Foi uma belissima manhã de pesca na Marateca. Pena que só tenham caído 2 exemplares. Um com cerca de 750g pescado por um principiantes nestas andanças. o nosso amigo Nuno. Ontem este aspirante a pescador, foi a uma loja de artigos de pesca e pediu uma cana, um carreto e anzois. Depois de escolher a cana e carreto com base no preço, é claro, pergunta-lhe o Sr. da loja: que tipo e para que pesca quer os anzois? Vai daí o Nuno e pede: Anzois para tudo. Então imaginem a quantidade de anzois que o rapaz levou para a barragem. O outro exemplar como o Tó já disse quase em directo foi uma carpa com 1,250 kg.
Mas o mais bonito desta manhã, para além do almoço feito ali à beira da água, foi ver o companheiro de pesca mais bem equipado que eu conheço, o Godinho, a preparar-se para começar a pescar. Então foi assim: 1.º tira os sapatos e calça umas botas de borracha presa por suspensórios. Depois pôe um colete todo apetrechado com tudo e mais alguma coisa e o famoso boné que lhe foi oferecido pela secção de pesca do grupo desportivo do CPP, que sempre que o pôe diz "mais ninguém tem um destes". Por fim e para meu espanto, pôe protector solar que o ar da barragem queima. Ao observar todo este ritual e apesar de toda a tarimba que fui adquirindo nestes anos todos, pensei se valeria a pena pôr a minha minhoca na água. Bem lá preparei as canas, a minha e a do Nuno, e começámos a pescaria. O Nuno tinha a cana dele um pouco longe do sítio onde nós estavamos com todo o arsenal de pesca e cozinha, mas como tinha os guizos estava ao pé de nós a ver aquele pescador todo apetrechado a pescar.Era para ver se aprendia alguma coisa e se via sair algum peixe. Por sugestão minha foi buscar a cana para a lançar ao pé de nós. Qual o seu espanto quando puxou a linha estava lá uma carpa. O Godinho foi como lhe tivessem dado um tiro. Saíu da água tirou as botas, o colete e pôs a cana a pescar ao fundo. Foi uma risada geral.
Tó Elias disse…
Grande pescaria.
É por estas e por outras, que a labuta da pesca dá prazer!
Amigo zé: essa do Nuno tá boa!Deve ter sido um espectáculo , mas lá está os principiantes são sempre os primeiros a pescar!!
Realmente, foi uma pescaria digna de relatar!Parece que já te estou a ver a preparar as canas a essa malta toda!
Pode ser que com estes relatos, se abra a vontade a muita gente para esta prática.
Tens de aprender a inserir as fotos no blog...
Um abraço
Anónimo disse…
Obrigado, assim também eu....com anzóis para tudo!!!!

Vá lá .... a carpita, tinha praí 320gr...
Anónimo disse…
OS PALAVRÕES
por Miguel Esteves Cardoso


"Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com caracter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante.
Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.
Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui.
Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.
Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espirito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos.
Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil. Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."
Tó Elias disse…
Mais uma jornada de pesca no sábado à tarde
Logo a seguir ao almoço, lá fomos os dois pecheurs para a barragem.
Deu-se uma volta inteira à dita cuja, um por um lado, outro pelo outro lado, calor do caraças, mas peixes, nada!
Lá se consegui tirar o enguiço.
No final, tinhamos 5 peixitos no saco.
Ainda se tentou mudar de estratégia,(sítio) mas a coisa deu em .... nada!
Como diria o outro: "pescador de cana, passa fome que se dana"
Não sei o que raio tinham os #fishes#, que estavam danados para se atirar ao isco. Seria do Calor? Seria do vento que se fazia sentir?
O que nós sabemos, é que não foi por aselhice.
O que sei é que mesmo assim, é que valeu a pena. Ainda por lá apareceu o nossso "fiscal" (eheheh) a ver se tinhamos secado a barragem de peixe, mas foi mais descansado, pois assim ficou a saber que ainda lá ficararm muitos para outras pescarias. O nosso obrigado e esse amigo!
O resultado dessa pescaria, reverteu a favor de uns velhotes, que lhe chamaram um figo!
Inté
Tó Elias disse…
Hoje li um artigo num jornal que a Equipa da Protecção da Natureza e Ambiente da Covilhã está a investigar na zona do Ponte Pedrinha o aparecimento de peixes mortos, no nosso Rio Zêzere.
É uma situação de deveria ser investigada a fundo, para encontrar os culpados por tal calamidade.
Quem não se lembra da pescarias feitas por esse rio fora?
Já não me lembro de praticar tal desporto no rio, mas se lá fossemos agora, concerteza nem um peixe apanharíamos.
Foi noticiado tambem este fim de semana que o Presidente ds Câmara tinha anunciado a construção de Etars do lado da Covilhã. E na margem de cá? Tambem é preciso!
A ver, se de uma vez por todas, deixamos de assistir a estas atrocidades, e assim devolver ao rio toda a beleza que ele tinha.
Anónimo disse…
Já não é a primeira vez, e até, creio que foram publicadas fotos no Jornal o Zêzere, há uns anos atrás..
Tó Elias disse…
Ó amigo zè:
Aquela pescaria feita na garragem do costume, tem dado tainadas..... e tão boas!
Temos de pedir ao "proprietário", autorização para mais uma faina, para que o respectivo stock seja reposto.

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