Adegas

Ao ler num jornal este artigo, lembrei-me de lançar a comentário, este assunto:

Será que Adega da Covilhã vai ter o mesmo destino?
Aqui fica o repto






Comentários

Anónimo disse…
Pobreza – O sofrimento mudo

Um homem com fome não é um homem livre
Adlai Stevenson

Pobreza é uma palavra de mil faces que nos suscita imagens de fome, de doença, de guerra e sobretudo de limitação e de prisão, se não do corpo pelo menos da alma.

Pobreza - atrofia da alma – do ser – do significado – do significado com que entendemos a nossa relação com os outros e connosco do papel na teia de valores sociais, culturais e económicos.

Num mundo onde cada vez mais se valoriza o que se tem em prol do que se é: sentimos que não ter é sintoma de desapego. Desapego de afeições desapego de admiração. Desapego de um lugar no auditório da sociedade.

A publicidade confunde. Compram-se carros que alteram a personalidade, compram-se perfumes que tornam as mulheres mais belas, compram-se jóias que nos arranjam amigos, roupas que nos providenciam a admiração por parte dos outros... Em suma, o dinheiro transporta para as compras, garantem-nos um lugar de destaque no teatro da vida, mesmo que às custas de uma peça mal encenada e representada.

As nossa crianças depressa aprendem estas regras. As regras da boa aceitação por parte dos amigos. Quem não tem umas sapatilhas de marca ou um carro topo de gama corre o risco de ter poucos amigos...

Vive-se então muitas vezes escondido atrás de cartões de crédito e dívidas por saldar, no mais obscuro do silêncio.

Ocupando todo o lugar de fantasia com contas que não batem certo – preenchendo o imaginário com credores e máquinas de calcular – vivendo cada dia contando os segundos que faltam para o fim do mês.

Acabam por se criar redes de dividas com as quais não sabemos lidar, dividas que nos endividam não só o ordenado, mas sobretudo o nosso pensamento. E endividando o nosso pensamento endividam a nossa liberdade e projecto existencial

Estes endividamentos, a maioria das vezes decorrentes do desemprego, arrastam muito mais do que as finanças das famílias. Por vezes, as pessoas desempregadas sente-me impotentes. Não sabem como contribuir para as despesas familiares. Sentem-se inúteis e desqualificadas. O que pode levar a uma depressão, num processo que tende a tornar-se cada vez mais consistente. Fechando-se num perfeito ciclo cada vez mais incapacitante.

As questões económicas estão ligadas a outras – a auto- realização, o sentir-se desvalorizado pelo parceiro social, o sentir-se útil à sociedade. O dia-a-dia do desempregado não alimenta a auto-estima

É a nova forma de pobreza – não se fala, não se queixa. Esta pobreza é da classe média. Chama-se desemprego. Chama-se prestações a pagar. Chama-se marasmo. Sofre em silêncio. Sem receita para melhoras.

Pessoas que se retraem num silêncio obstinado, qual Mercador de Veneza, com o fito de apresentarem «normalidade».

Suprime-se o ser – para parecer – à custa de quantas ginásticas e coberturas. Amputam-se os projectos de vida e a saúde – que por sua vez exige recursos. Cai-se num ciclo vicioso do qual parece ser difícil sair – pelo menos sem ter de deixar cair a máscara.

Sofre-se, envolvido em estereótipos de vergonha de submundo limitativo e limitativo.

O desemprego tem vindo a afectar milhares de portugueses, com a perca de autonomia económica arrisca-se a arrastar com ele a auto-estima, a sanidade mental. Se um emprego não é tudo na vida, é pelo menos uma grande fatia do bolo que se chama felicidade.

Há já um século, como que adivinhando a crise que se atravessa, Freud dizia que para ser feliz o homem precisa de duas coisas: amor e trabalho. Mas estando desempregado o próprio amor fica comprometido, se não outro, pelo menos o amor-próprio.
Anónimo disse…
q dionisio trate da gente? q volte o salazar e q as tascas sejam livres!... Tasca! Tasca! Tasca! Tasca! Tasca!
Anónimo disse…
Isto de Adegas Cooperativas, tem muito que se lhe diga!!!

Ao longo de décadas, os pequenos agricultores, foram metendo as suas uvas nas Adegas, onde era mantido um elevado grau de qualidade,muito esforço dedicação, e o dinheirito lá ia aparecendo.

Os pequenos lavradores acabaram, e ninguém se importou com as dificuldades que muitos tiveram de enfrentar.

As Adegas pagam quando calha, e também pouco se importam com os problemas dos associados.

Gerir uma empresa, com o dinheiro dos outros é fácil.
Mas impõe-se trabalho, modernidade e sabedoria no negócio.

Acredito que as Adegas Cooperativas vão desaparecer,se o modelo que estão a seguir continuar a reinar!
Anónimo disse…
VISITA:
http://www.antimult.ru/antimults/antitoons/001smokekills/view.htm
Anónimo disse…
o caro e ilustre anónimo, deia-te disso!!!!!
apresenta sites de interesse público
e já agora mete o coemtário no local adequado....................
Anónimo disse…
Desculpa lá, mas estas a escrever portunhol ou és mesmo assim?
Anónimo disse…
Soube na semana passada que a adega da Covilhã tem em cubas uns milhões de litros de vinho azedo. Leram bem UNS MILHÕES. Como é querem que com profissionais destes possam arranjar dinheiro para pagar aos agricultores? Quando os lugares forem ocupados pela competência e não por favorecimento político ou amizade, vamo-nos mantendo na cauda da Europa.
Anónimo disse…
Já o meu avô dizia que "tão ladrão é o que vai às uvas como o que fica à porta". Neste caso não é bem assim porque quem vai às uvas (agricultor) fica sem nada e quem fica à porta (adega) fica com tudo. É caso para perguntar: Afinal quem é o ladrão?!!!!
anónimo disse…
Então minha gente como é?!

Antes de mais, coloco o comentário neste post, porque me dá mais jeito?! E porque no post onde se põe “o que vai pela alma, ou pelas almas (inhas)”, o pessoal prefere andar com porras, em muitos casos, lidando-se uns aos outros! Que se há-de fazer!...
Todavia o meu coments vai para este blog em si, uma vez que o tipo, amotina e regala muita boa gente, anónimos, anões, brancas de neve, papa anões, anti anormais entre outros. Pode-se dizer, que em muitos casos, é um sucesso de achincalhamento público!
Os maus fígados (e porque não vinhos!) que por ai andam, as chacotas e os malabarismos que há nesta terra. Agora até a assembleia de freguesia trazem para o blog!... Elevação meus caros, e brio pelo lugar que a população lhes concedeu; não é para utilizar com preciosismos vaidosos, é antes para servir o cidadão, porque este dá e tira, ou não sabem! Achava eu que a incomoda mas sempre buliçosa estrebaria, se tinha superado!
Se querem rir e comentar de uma forma mais mordaz (para se perceber corrosiva. Sim que eu sei que gostam, e pouco!) sejam hábeis e cautelosos, comentem ao nível institucional ou popular (quantos típicos ou situações irrisórias há nesta terra e no país) e pelo amor, ódio ou amizade do altíssimo, não entrem em particularismos pessoais que só denegride o blog, já para não falar nas pessoas (?!) que estão em questão. E não me venham com tretas!... Todos ficam estouvados por saber: Quem foi que respondeu. E os que respondem: Será que o gajo já leu! Até salivam. Até eu!
Portanto, tenham muita capacidade e juízo para saber colocar as coisas sem parecer provocação ou chacota aldeã!
Quanto ao blog… Há tantos temas que podiam ser colocados. Ò amigo Tó, assim não se queixe que o pessoal não comenta, ou quando comenta é para partir a fábrica da Vistalegre!
O blog vai agora fazer um ano, onde está o post para o comentário de parabéns? Vieram as festas, Natal, Carnaval, Páscoa, agora os santos, temos a selecção, até houve a vaca que fugiu, onde está essa substância para comentar. Há tanto com que entreter os escrivães que, nem tento encontrar explicação para a escassez de temáticas nos posts. Estes falam por si! Depois o pessoal aborrece-se e pimba, porrada no lombo, ou no monitor!
È isso. Não quero parecer que estou a cuspir no prato, é antes o contrário. Ao fim de tanto tempo e, de tantas habilidades e provocações que me colocaram, tomei-lhe apreço e o meu lugar, fiquei com as costas largas para apanhar pancada mas, com os dedos afiados para elucidar quem precisa já que os que não precisam, dão força cá ao je!
Mas sem fugir ao tema. “Catano” o que se irá fazer ao vinho. As semanas do caloiro e académicas que há por este país, resolviam o problema! Sempre achei que talvez fosse pertinente existir uma adega cooperativa ferrense que acolhia as uvas da freguesia e produziria vinhos de top, que a gente venderia para o Japão e a China, que não o têm e até pagam bem. Conheço casos de produções de qualidade que escoam a produção para estes lugares do mundo. A bem dizer, é o nosso contra ataque aos produtos chineses.

È isso, abraços beijinhos e palmadas para todas as actrizes das séries de animação para adultos, ao cão, ao Tico, ao Ronaldinho, ao Clinsman e e e e e e e e e … Aos maiores, aos que juntos têm o tamanho do universo, a equipa de futsal do Ferro.

Adeus!
Anónimo disse…
Henrique, tú és o gajo mais presumido e presunçoso que eu conheço. Tens mesmo a mania que és muita bom, não tens? Será melhor olhares para o espelho e veres que és tão igual aos outros... antes de debitares as tuas ideias idiotas, mete a mão à consciencia e não nos venhas para aqui dar sermões! é que tens telhados de vidro muito fininho e podem estalar
anónimo disse…
Ora então muito bem. È com muito apreço que comprimento o caro Inspector. Fui o primeiro a coloca-lo em plano portanto, é com muito gosto (se for mesmo o verdadeiro Inspector!) que o vejo por cá.
Para começar, tem de ter calma consigo, pelos vistos perturbo-o ou incomodo-o. Não sei que lhe dizer só espero, que o seu caso não se torne uma patologia séria. Constato também, que não alcançou o que eu pretendia dizer mas, meu caro, isso é provavelmente um problema que uma escola para adultos ou umas boas leituras, podem resolver. È pena que não conceba ninguém diferente de si, tolere pouco quem pensa de outra maneira e, sinta um pouco de inveja, que se transforma em ódio, quando se depara com considerações que tem pena de não serem suas, ou saírem de quem saíram dai, o seu oficio, Inspector, guardião da ordem e bons costumes ferrenses, e eu que saiba que não!...
Quanto ao telhado de vidro… Caro agente, atire um pedreira, uma pedrita, alie-se à Coreia do Norte se quiser, essas “achincalhices” massajam-me os pés ao fim da bola e sem banho. Mas mesmo que tivesse um telhado de vidro, segundo a presunção que me atribui, é o céu (e até estou a ser modesto), para não dizer o universo!
A sua danação, só vem provar o que em cima disse, muito gostam alguns ferrenses de provocações e ódios para a vida e morte, devem tê-lo mamado no leite quanto ao que realmente interessa, coitados nem falam, muito menos pensam e odeiam quem faça tal…

Posto isto. Abraço caro inspector vá dizendo coisas e olhe, aproveite para dar um mergulho na piscina, se souber nadar!....

Ah! Responda como quiser, se quiser e como lhe apetecer, só lhe peço que tenha elevação pelo blog.
Anónimo disse…
Olá amigos:

este post, acerca de adegas, de vez em quando azeda..Será que andamos a "boer" vinho da Adega??

Ou estamos a "resmoer" a derrota com os galitos franceses??

Às vezes é preciso mexer o vinho, para que se exalem novos perfumes, nunca dantes por nós inalados..

Já estou como diz o Henrique..respondam, escrevam, mas não baixemos o nível deste blog.

Lanço um repto: O Tó Elias ( hoje foi ele o escolhido ) inicie um post sobre profissões em via de extinção, e todos poderemos aqui eternizar histórias, façanhas e proezas daqueles que não tendo acesso às cadeiras da escola, lutaram pela sua sobrevivência e pela dos seus.

Um abraço!
Tó Elias disse…
Recebemos da Adega Cooperativa da Covilhã a seguinte informação:
A DIRECÇÃO INFORMA TODOS OS COOPERADORES QUE DESEJAREM RECEBER A IMPORTÂNCIA RESPEITANTE AO ABONO DA CAMPANHA DE 2005 QUE DEVEM DIRIGIR-SE À SECRETARIA DA ADEGA A PARTIR DE JUNHO DE 2006.
A DIRECÇÃO

Esta é a notícia que amávelmente a junta de freguesia colocou no Blog da Junta.
(Mais um bom serviço público)
Gostaríamos, agora, que alguem relatasse depois de ir a essa Adega que dá pelo nome de Cooperativa, quais as importâncias apuradas, depois de um ano inteiro à volta das cepas!
Qual o valor por Kilo entregue é pago aos viticultores.
A avaliar pelos anos anteriores, serão pagos valores "astronómicos"
Será que vale a pena tanto trabalho para tão míseros resultados?
Cá para mim acho que não!
anónimo disse…
“Glória ao vinho, à aguardente e à jeropiga. Assim como estão no inicio, não estarão no fim.”

Olá, olarilas! Então minha gente como é?

Para quem não sabe o palavreado visível, é um excerto da oração à Sta. Bebiana na sua procissão, em Caria. Perguntam vocês: Porquê?...
Porque me apetece e, porque está de encontro com aquilo que vou palrar!...
Bem. Cheguei ao Ferro, e sentia-se uma essência pelo ar… Cheirava a mosto.
Com certeza nas capelas (cafés), já fazem nos seus altares (balcões), os “tributos a Baco”… Bota lá uma jeropiga!
È isso. Está-se em plena época de vindimas, o pessoal anda contente, e quase aposto, que no posto de saúde, está pouca gente de baixa! Acho eu!
Nota-se alguma azafama a caminho da adega (embora não pague), esta, até contrata mais pessoal e, por todo lado, se vêm placas (em todas as línguas, menos em português!), que vendem uvas. È a vindima ao seu melhor, e pouco mais se acrescenta; no entanto… Essa coisa de vender as uvas por fora, tem muito que se diga e, muito se ajusta a reza de cima. Passo a explicar.
Os produtores deixaram (ou deixam) de “meter” as uvas na adega da Covilhã uma vez que, esta é “côta” das mãos, e unhas. Demora muito tempo a pagar e, quando paga, é uma elogiosa miséria, tão desagradável, como as borras. O pessoal fartou-se do “sabor a palha” e a azedo dos pagamentos da adega e, começou a fazer negócio paralelo com as inúmeras pipas familiares que existem na zona. De inicio, a coisa ainda mostrou boa cor, no entanto… Virou-se!... Azedou a pinga! O capitalismo falou mais alto.
A oferta é tanta que o preço baixou imenso. Este ano, os preços rondam os 15cêntimos e, já vi até um artista, que as queria a 10cêntimos. Mais vale ficarem nas videiras!
Quem compra, revolteia o meio e, negoceia sem qualquer tipo de principio moral, ético e social com o produtor. Resultado, a miséria manteve-se. Apenas varia o gerador da lástima. Há até, para os lados de Peraboa, quem dê as uvas a quem as quiser colher. Quase nem dá para acreditar, mas é verdade.
Então lá vem a expressão: Assim, como estão no principio (o quinteiro contente de ter muitas, e boas uvas), não estarão no fim (desorientado pelo preço das uvas ser baixíssimo ou, no caso da adega, pagar tarde).
Antigamente – e parte dos bloggers devem lembrar-se disto muito melhor que eu – os contratantes do Ferro, combinavam o preço a pagar entre si, e quem queria trabalhar, tinha de se sujeitar a esse pagamento já que todos pagavam o mesmo. Embora monopolizado, havia um rendimento base para ambas as partes apesar, de na maior parte das situações, não ser justo. Agora, nem rendimentos base, nem justiça, nem uvas, nem vinho, nem… Nem nada!
Acho que já era altura de os pobres aprenderem alguma coisa com os ricos. Que tal os produtores que vendem as uvas a particulares, também combinassem um preço mínimo, e mais barato do que isso ninguém vendia. Todos ganhavam, e quem falta-se ao combinado (vender mais barato), era parvo, porque a médio e longo prazo também se tramava.
Haveria mais dignidade pelo trabalho, pelos produtores, pelas uvas e pelo vinho e, a coisa era um pouco mais justa. Assim, cada um para seu lado… Os resultados estão à vista. São choradelas dos infernos pois, cada um fez o seu!... È o que sinceramente acho de tudo isto.
Se tal acontece-se as pessoas seriam mais unidas, e quem sabe (como já antes considerei), não seria o inicio de uma instituição (adega, cooperativa, confraria etc.) de vinicultores ferrenses, a produzir vinhos de qualidade excepcional, que eram vendidos a bom preço para todo o mundo. Era tão extraordinário, como os vinhos que de lá sairiam.
Mas… Dizem que escrevo muito e digo pouco, que sou presumido e presunçoso, dou sermões (que é uma pena em caírem em saco roto) e que tenho (segundo eles), umas ideias muito idiotas.
Não sei se esta (a de combinarem os preços) também o será. È bem provável, á luz da briosa descaracterização aldeã, que aflige este burgo. Nem o Inspector, essa aduladora figura, que deambula pelas avenidas desta aldeia, empecilha a situação! E eu que ouvi-se, que não?...
È isso. Como diz o Zeca, deixo o assunto para alguém mexer, a ver, se inalamos novos perfumes, nunca dantes inalados…

Abraço.
Anónimo disse…
Exactamente, Henrique. Já há muito tempo que se deveria ter pensado numa pequena "cooperativa" cá no burgo.

Se têm proliferado pequenas Sociedades vinicolas na região, porque não ter nascido uma aqui no Ferro, que aglutinasse o trabalho dos agricultores da terra?

As Adegas Cooperativas da Covilhã, Belmonte e Fundão ( diz-se... ) estão já pelas horas da morte.
Gestão, ou falta dela??

Adega da Covilhã:

Durante uma vida inteira, os pobres agricultores serviram-na, e ela escorraçou-os.Enfim!!





Agora, os " piquenos " agricultores, também já vão acabando, mas espero que alguém, vá fazendo ainda vinho caseiro, para que não desapareça das ruas nesta época, o doce e suave cheiro a mosto!

Vou daqui a pouco para aí, pois amanhã haverá vindima.Já não é como há anos atrás,mas é o que há.
Um abraço a todos!
Anónimo disse…
quem ler o o nosso patricio Sua Eminencia Parda Dr Henrique certamente verá que este senhor é o grande detentor da verdade. Só ele tem solução e resposta para tudo. Fala do que sabe e do que não sabe, ou seja faz o papel de tolo que papagueia sobre tudo. Agora quer fazer uma adega Cooperativa "cá na estrebaria" isto para usar a sua linguagem.
Como seria isso possivel se as adegas estão em processos de falência, em grande parte devido aos agricultores e à sua falta de sentido de associativismo.
Vejam o caso da Cooperativa dos fruticultores - enquanto pagam mais ou menos a fruta, toca a vender por fora aos comerciantes, quando ficam em casa com o refugo entregam-no na cooperativa e esperam que esta lhes pague "um bom preço". Ai não pagam?? são uns vigaristas, chulos... etc.
Com a Adega é a mesma coisa! Muito pouca gente respeita as solicitações dos seus dirigentes: não entreguem a uva esmagada (para caber muita na tina esmagam-na iniciando processos de fermentação) entreguem boas uvas, só quando não conseguem vender para fora é que vão a correr a entregar, etc, etc.
Então faziamos uma cooperativa para quê??? as adegas que sobrevivem são as que fazem vinhos de qualidade, vinhos do produtor: pouca gente a mandar, só os melhores cachos servem para produzir, as uvas vão em caixas de fruta, para não haver esmagamento etc etc.
Só quando as pessoas se entenderem na sua ganância, é que estes processos associativos funcionam. Tás a ler, e a entender?
anónimo disse…
Bên!... (como dizem os algarvios)

Muito me deliciam estas abocanhadas que me fazem… Agora até já me consideram um «pater famílias». Ainda bem, na realidade pretendo isso. Mas para si (atente ao respeito!), não faço por menos!
Tenho a minha «villai», faço a verdade sentado no senado (Ah! Ah! Ah!). E quem me chatear…Tem os meus «pretores» à perna! Nunca será de mais elucidar?!
Em vez de se “desacrosoar” comigo, se lê-se Camilo Castelo Branco, saberia de onde vem a buliçosa estrebaria, e percebia que é linguagem dele, e não minha! Tá a ler e a entender? Não! (Boa anónimo, gostei dessa!)
Quanto ao resto… Se houver?
Não percebo. Se sou pardo, porque me presta tanta atenção… Até me dedica linhas. È bem lisonjeiro… Continue que eu gosto e na volta. Até lhe dou troco! Como agora!
Atente no que eu pretendia expor. Um modo de inverter o facto, de pagarem misérias pelas uvas; a quem, com justa ou injusta causa, deixou de as colocar na adega. Transcrevo o que está em cima:
Antigamente – e parte dos bloggers devem lembrar-se disto muito melhor que eu – os contratantes do Ferro, combinavam o preço a pagar entre si, e quem queria trabalhar, tinha de se sujeitar a esse pagamento já que todos pagavam o mesmo. Embora monopolizado, havia um rendimento base para ambas as partes apesar, de na maior parte das situações, não ser justo. Agora, nem rendimentos base, nem justiça, nem uvas, nem vinho, nem… Nem nada!
Acho que já era altura de os pobres aprenderem alguma coisa com os ricos. Que tal os produtores que vendem as uvas a particulares, também combinassem um preço mínimo, e mais barato do que isso ninguém vendia. Todos ganhavam, e quem falta-se ao combinado (vender mais barato), era parvo, porque a médio e longo prazo também se tramava.
Haveria mais dignidade pelo trabalho, pelos produtores, pelas uvas e pelo vinho e, a coisa era um pouco mais justa. Assim, cada um para seu lado… Os resultados estão à vista. São choradelas dos infernos pois, cada um fez o seu!... È o que sinceramente acho de tudo isto.

Era isso. O resto… São adereços, sugestões e outras coisas, para enriquecer o texto. Certamente lê e entende? Não!
No entanto, leia o Noticias da Covilhã desta semana e verá, o sentido de associativismo da adega, e em última análise, de quem a dirige.
Prontos é isso. Mas… Essa do tolo… Deixo-lhe uma passagem bíblica, que já deve conhecer como anónimo: Abençoados os tolos e os pobres de espírito, pois o reino dos céus será deles.
E como o céu é imenso. Não tenha inveja que também há espaço para si.

Abraço caro anónimo
Anónimo disse…
Escuso e anonimado,
Dos outros só diz bodega.
Pois pelo ar arreliado…
Rapa tacho, na adega!
Anónimo disse…
És um verdadeiro poeta da treta!

se o caruncho te ataca
desgraçadinho vais ficar
mete as trombas numa saca
e finge que vais cagar!

Aguenta-te com esta óh anormal.
Anónimo disse…
Nem sábes onde tás metido. Tás fodido! Hum! Hum! Hum!

Papanões erudito, e bigorna,
Em espasmos estrebucha.
Deve ser quando entorna,
Muito mijo para a bucha.

Amarelo como o traiçoeiro,
Aparece a roncar palavras.
Pensava eu um galinheiro,
Pelo esgravatar das suas quadras.

Para gáudio, dos seus corvos,
A mãe, a mulher, e as mais novas,
Ganem com dedos e ovos,
Chorando a pila. Do Calhordas!

Que se inicie então a peleja,
Sem a voz ficar rouca.
Pois o que ele mais deseja,
È que cague na sua boca.


E ai de ti que apareça a volta.
Anónimo disse…
Anão sete pequenino,
qual pilantra rabujento..
tens um ar tão feminino,
e ao mesmo tempo tão nojento!

A tua vida é uma desgraça
de tão pobre pensamento.
se te expusessem na praça,
parecias um jumento.

óh anão aldravão,
deixa os outros de ofender,
que tú não tens perdão!
Tens é o traseiro a arder,
de tanta enrrabadela sofrer.

Peço-te para não mais me enervares,
se não sofrerás as consequências.
Anónimo disse…
Anões, papanões e outros aldrabões, façam a vossa guerra noutro link (p.Ex. comentários) e deixem este espaço para coisas mais sérias, como este que é o da adega da covilhã.
Consta-se por cá, que aquilo a que chamam ainda adega, este ano se um sócio apresentar uvas com grau mais alto que 14º é penalizado. Será, verdade ou é o Jornal Popular?
Que me lembre, era pago aos vitivinicultores (como prémio) mais algum dinheiro como incentivo ao bom grau das uvas.
Agora, se realmente isso for verdade, é precisamente o contrário!. Vá lá a gente entender estes cromos!
Tambem se chegou ao ponto (triste), que alguns sócios foram a essa adega, propor, que para fazer a vindima, lhe "adiantassem" uma certa quantia para tal. Será que é verdade?
Cá para mim, aquilo está a ser preparado para dar "falita" e e ficar entregue a Brancais e outros mais! (xiça, até rimou!)
Comentem, denunciem casos destes, pois nem sequer se dignam pagar aos agricultores o dinheiro que lhes pertence das colheitas anterios, e que tanto trabalho e despesas lhes deu.
Tambem se consta que deitaram para a valeta, milhares de litros de vinho.... será verdade???
Adios
Anónimo disse…
Ñ mais t enervar… Pulha safado. Venham d lá essas consequências. Meu papagaio d quiosque, mentecapo clerical...

E vejam lá se não caguei…
O ditame da sua boca.
Mais parece que atei,
Uma tinhosa cabra louca.

Invejas o meu rabo,
Porque o teu se perdeu,
A saciar-se no cabo,
Que a tua mulher te deu.

Feminino ou jumento,
Danas-te com a afronta,
Do meu escarnecimento,
Te por, como uma barata tonta

Não te serve de soberba,
Não reluz o esplendor.
Na bazófia que te acerba,
E alumia, o teu rancor.

Mas continua que eu adoro,
Essa febril ruminação,
De te ver já em descoro,
A salivar como um cão.

E fica como o de cima. Ai d ti, q ñ apareça a volta!
Anónimo disse…
E como quero,que não te abandone o tesão,
Toma lá mais estes que não respondeste.
Chato. Glorificam a tua condição,
E o enxovalho que recebeste.


Papanões de boas famílias se julga.
Linha esfarrapada que se incitam ás mães,
Vivendo alisados pela amizade da pulga,
E os seus filhos rebolam e comem no chão com os cães.

Na minha querida que é branca, como a neve,
Só o brioso cavaleiro lhe pôs a pata.
Não os papalhões, obtusos como quem bebe,
Fanfarrões farsolas, estúpidos que não têm lata.

E assim continue, que não falte a mediocridade,
De pensar que sabe o que por este burgo apregoam.
Pois prós reles, não se acha outra verdade,
Que o desdém deste cão, e o que outros mais rafeiros, entoam.
Anónimo disse…
Anão 7, porcalhão
verdadeiro cão tinhoso.
ainda não aprendes-te a lição
meu putanheiro merdoso.

O teu coração é fraco
a tua cabeça é pequena.
ainte te abro o buraco
vais-te ganir como uma hiena

as tuas ameaças fraquinhas
são como o teu discurso.
ainda te abro as nalguinhas
vais ficar como um urso.

Ó anão 7 vai cagar,
mas longe daqui por favor.
a tua dama fartou-se de gritar
pois ela por mim sente amor.

diz-me que tú és fraco
pobre, merdoso e mal cheiroso.
comigo sabe o que é amar,
e pede para sempre lho enfiar.

quer que eu a faça feliz,
pois tu apenas sabes lamber
e meter o teu grande nariz
comigo passa o tempo a gemer!

Anão vai meter-te com os do teu tamanho!! Larga os Homens, palhaço!
Anónimo disse…
Não imaginava que as pessoas chegassem tão baixo.É o reflexo da falta de formação,da discussão sem nexo, do não saber viver com os outros. Por aqui se reflecte um pouco, a sociedade em que vivemos.

Debates deste género, escusamos.

Reflictam um pouco e vejam a figura
triste que estão a fazer.

Não acredito que a vossa familia vos tenha ensinado, este modo de estar na vida.

Tenho vergonha, como ferrense, destas vossas atitudes.


Estas escritas, não deveriam estar neste blog.
Anónimo disse…
Ès tão tosco q até dá dó, de tanto cilindrar o coitadinho. Contínua q dá pra rir…

Débil, medíocre e pobre,
È a rima deste ponheta,
De certeza que as descobre,
Em cancioneiros de gaveta.

Fala de amar, gemer e enfiar,
Numa métrica desgraçada.
Coitado. Mais valia andar,
A prostituir-se numa estrada.

Rói-lhe a inveja, a fraqueza…
E o deplorável jeito de palavra.
Não vez que é uma tristeza,
A composição da tua quadra.

Grunhes em talhes folclóricos,
E o ruído compara-se a magotes.
Não te atendem os cantos eufóricos,
Nem que os agasalhes, com capotes.

Com ninfas, não te concubinas,
Ou te inspiras com verdade.
Pela composição que combinas,
Esmolas os escritos, do padre!



Agora… Cuidando o Papanões.
Desgraçado só diz treta.
Soltaram-se-lhe os grilhões,
E rabuja como uma cabra preta.

Antes tinhoso e putanheiro,
De pila bem vistosa.
Que um alvitre paneleiro,
De anilha podre, e aleivosa.

Da mina tiramos a sanita,
E lá pusemos o teu prato.
Está sempre uma caganita,
Para não ficares chato.

Mas mesmo assim…
Essa matarruanice oca,
Dá-te o melhor para mim.
Que é o veneno da tua boca.

Porém coitado…
Fraca é a peçonha.
Dai, estares endiabrado,
Por não haver rata, que te ponha.

E se voltares a responder,
Sai-me das saias das beatas.
Curto anda o teu entender,
Pois na aldeola te atas?...


Não esquecendo o incógnito.

Que toda a falta de formação,
Seja como este imbróglio.
Pois só se fixa a atenção,
No escárnio recto, que fica em espólio.


E ñ te esqueças d m contar. Hum! Hum! Hum!
Anónimo disse…
Desisto anão 7. Isto já está a chegar longe, e de facto, pensando melhor,não estamos a contribuir com nada de novo, para nada!!

Bye!!
Anónimo disse…
um usurpador anda a usar meu nick
mas no fundo tem razão
não vale mais a pena
perder tempo com o parvo do anão

minha educação é bastante
para o anão esfarrapar;
mas como ele é um farsante
eu vou me retirar.

a todos cumprimento
menos a esse que é lerda
pois ao anão jumento
mando-o mesmo é à merda!!!

Boa noite e até para o ano
Anónimo disse…
É verdade! O Nível destas converas baixou tanto, tanto, que bateu no fundo!
Tambem acho, que os pais destas anões e os papa referidos, não lhes deram estes ensinamentos.
É relamente uma triste figura. Não são, nem nunca poderão ser ferrenses,(nem que venham a afirmar que o são)
Um ferrense que se preze, nunca descerá a níveis tãos baixos.
Não foi para isto que este blog foi criado concerteza.
Tambem eu tenho vergonha com ferrense que o sou, de ler tais escritas, ainda para mais num local em poderiam aproveitar de um problema que aflige a nossa Vila, ou seja a Adega Cooperativa ds Covilhã, que muitos problemas tem dado às nossas gentes.
Fico triste que alguem de fora ( e eu sei que há muita gente) venha a este blog para saber de novidades desta terra, e se depare com estas porcarias que não levam a lado nenhum.
Já agora, porque não fazer estes comentários em lugar próprio?.Olha, porque não fazer estes comentar num blog que anda por aí anónimo, e que pelo que lhe conheço, é o ideal para isto? é o comments ferro. Esse sim, uma vez que foi lançado como anónimo dá para levar com todo este lixo e, sendo assim, poupa-nos a tantos mau cheiros.
Deixem-se disso!
Reflitam um pouco nestas e noutras palavras de repúdio a estes comentários e escrevam coisas que todos gostamos de ler. Estas não!
Anónimo disse…
Finalmente neste blog, vejo que anões e papanões decidiram enterrar o machado de guerra.
Apoiado.
Venham de lá gora comentários dignos desse nome
Anónimo disse…
Meus senhores.
Peço encarecidamente a todos as minhas sinceras desculpas, mas eu sou parvo. Tenho tido problemas com a minha mulher (soube que fui encornado) e então reajo desta maneira. Por outro lado, a droga, sim a droga tem dado cabo do meu pequeno cérebro e como tive de me prostituir, reagi desta maneira. Peço a todos desculpa e não vos volto a incomodar
Anónimo disse…
Penso que definitivamente deverá haver paz e sossego neste Blog, os comentários em cima redigidos nada tem de bom e não será desta forma que poderemos engrandecer esta forma de comunicação.Haja o que houver , devemos ter todos uma conduta digna desse nome e não andar sistematicamente a denegrir o próximo.Ficarei satisfeito e continuarei a comentar neste Blog se se mantiver esse respeito. ( Paulo Duarte )
Anónimo disse…
Deixando as Adegas Cooperativas, vamos falar das tascas e adegas desta terra.

Salazar, (foge cão..), dizia que beber vinho, era matar a fome a milhões de portugueses.

Como é que não havíamos de ser um País de grandes bebedores??

Assim, qualquer produtor, podia tirar uma licença na Câmara Municipal, e vender vinho a granel dentro da sua própria casa.

Na loja térrea, arrumavam-se uns bancos e "mochos", umas latitas de atum, um casqueiro e umas azeitonitas sapateiras, e lá estava montada uma nova tasca.

"Corrê-las" a todas aos Domingos, era um prazer no início e um desastre no fim..borracheira certa e desacatos sem parar...

Para a história, o nome de algumas tabernas existentes no Ferro, nos anos 60/70:

Taberna do Candosa ( Outeiro )
" do Manel Fatela ( Madeiros)
" do Simplício( Cancela)
" do Versos(Praça)
" do José Duarte (Praça)
" do João Prenda(Corte- Sino)
" do Zé Esteves ( Corte Sino)
" do (pai Zeca Fazenda)(R.Igreja)
" do Ti Jaime Sarzeta(Espirito Santo e Felizarda)
" do Manel Freire (Praça)
" do Zé Rolo
" do Alberto Pinto(Esp.Santo)
" do Augusto Rato
" do Ti Zé Madeira
" do Foneca(Quintãs)

Não contando com a Casa do Povo, gerida pelo seu célebre funcionário( Ti Zé Penedo),e as adegas particulares, sem licença, mas abertas aos amigos.



Sei que me faltarão outras.
Faça um favor: acrescente-as a esta lista!!
Anónimo disse…
CORRECÇÃO


- O pai do Zeca Fazenda, nunca teve taberna.Quem teve foi o Samarra.

- Portanto a acrescentar à lista anterior:

----- Taberna do Samarra
----- " do António Rato
----- " da Conceição Ribeiro
----- uma " existente no Monte
Serrano

Pode ser que apareçam mais.

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Fim…