A Gastronomia na Vila do Ferro
O "conduto" principal consumido no ferro é, sem dúvida, a carne de porco e o respectivo enchido nas seguintes variadades: - morcelas, bucho de porco, chouriças de bofe, mouros, farinheiras normais, farinheiras de assar, ou mioleiras, farinheiras em cru. Outros pratos tradicionais: - sarapatel, bacalhau ensopado, ensopado de carne, galinha corada e as célebres tibórnias dos lagares. Como doces, fazem-se pelo Natal as famosas filhós e, sobretudo pela Páscoa, biscoitos, esquecidos, cavacas de milho e de trigo, talassas, bolo de soda ou de leite, pão de ló (ou ainda pão leve), e bolo de azeite. As sobremesas mais tradicionais são as deliciosas papas de carolo de milho que se confeccionam na quadra do Natal, o leite creme, o arroz-doce, o pudim de ovos (clássico), a tigelada, o creme de botelha, o caldudo, as sopas (ou fatias) douradas, as sopas de cavalo cansado e o arrobe (doce de sumo de uva). Como bebida, além da aguardente e vinhos caseiros, toda a gente fazia a regionalíssim
Comentários
Esta oração só pode ser efectuada às 6ª feira.
É pena o "crapinteiro de limpos" ainda não ter os dedos limados para entrar neste comentários!!
Para ele , duas pretas "giladas" e "aminoins".
Mas,nada que uns "rouges", não resolvam!!
Lá está:"avinha-te, abifa-te e abafa-te"!!
Boas melhoras...
Um abraço!!
Será porque os comentaristas habituais já começam a ficar fartos de tantas anónimadas?
Há que dar a cara..
De anónimos estão os....... (cada um pensa o que quer) cheios!!!!
Ainda há pessoas que as têm!
Eu tenho estado anómimo, pois sou um pouco timido e estou a pensar "dar a cara", pois que apenas fiz 3 comentários e não quero ser confundido.
Mas... perdoem-me a timidez, que eu vou tentar perdoar-me a mim próprio...
Copofonicos, garrafãofonicos, garrafofonico, barrilofonico! Há de tudo pelo nosso Ferro. Numa terra onde se faz tanto vinho, não é para admirar. E em tanto pudor etílico, só é pena, que não exista uma verdadeira tasca – ou casa de pasto – para mantermos vivo um legado muito nosso. Se tratarmos o nosso vinho do ponto de vista cultural, toda a nossa terra ganharia sem danificar as figadeiras de ninguém…
Prestem atenção as feiras viniculas e gastronómicas de todo o país. Imaginem o papel prodigioso, que o nosso tinto e a rainha jeropiga fariam por essas feiras fora… E já agora, são todas feiras com um F grande!....
Beber um belíssimo néctar. “Ò meuz amigos” é um regalo de levantar as mãos para os céus…
Quanto ao blog… Sou um pouco suspeito para falar na confusão ou inércia que por cá passam. De certo modo acho que já contribui na abertura salutares hostilidades! Porém não é essa a função do blog, (não as hostilidades) rir e divertir, com as pequenas picuisses e malabarismos briosos, característicos da nossa terra, todos eles muito nossos, e acho, que sem eles, já não conseguimos ser ferrenses.
Mas o que é verdade, é que o blog tem andado um pouco parado. Na volta os “angariadores” desleixam-se nos conteúdos e os comentadores, esses!... Exceptuando os habituais, são no geral pouco pertinentes ou, quando o são, é com intuitos reactivos (e agora prós picar) transformando mentecaptos rurais em eruditos anónimos. E digo sem querer melindrar ninguém. Vejam lá o que me arranjam!!!!
Talvez para mudar a situação, seria indicado que os anónimos – e respeito esse pormenor – quando metessem o bedelho na conversa, o fizessem de um modo inteligente e superior. Talvez seja difícil, mas fica o desafio para os que se escondem nas costas largas do anonimato.
Aos verdadeiros blogers. Temos de continuar, embora acho que a habilidade de colocar casos a comentar, devia ser alargada a mais membros. É só para variar as buscas, e diferenciar as vistas!...
E já agora convidem os amigos mais próximos a participar. Apelem também aos donos dos cafés e tascos da nossa vila que coloquem pelo menos um pc ligado á net no estabelecimento, e deixem a vossa inspiração ou tacanhez ocupar um merecido lugar neste blog!!! Da minha parte não há lugar a descriminações.
Beijinhos, abraços, malabarismos com as emigrantes de leste e adeus!
Já agora, vocês não acham que o Natal que se aproxima, está um pouco,mercantilizado?
A publicidade comercial começou em Outubro!!!Isto não é o meu Natal!!Mas disso falaremos lá mais para diante!!
Epá não cheguei a conhecer nenhuma tasca ferrense. E é pena, que realmente tenham acabado; oiço falar da mítica tasca do “candosa” e, lembrando-me bem, tenho algumas recordações da tasca em frente a porta da minha casa, quando morava, ao lado do sr. Campos, o sapateiro (e este senhor… este também era do Ferro, um genuíno).
Mas… o que haveria de acontecer. Venho estudar para um sitio que vejam bem, tem uma tasca – a moda antiga sem balcão e com um corredor de cubas de vinho - chamada (e não é brincadeira) “CASA DAS RATAS”.
Ah, pois é caros amigos! Se ainda se mantém o gosto pela tasca castiça têm de visitar esta. Já teve para ser fechada, devido ás leis sanitárias “cagadas” pela EU, mas a “patada brava” não deixou. Tinha (já não tem) o tecto decorado naturalmente, teias de aranha, e só serve vinho, chouriça, carapaus fritos, queijo, couratos, orelha de porco (já lhe fiz o roteiro gastronómico). Beer e outras modernices, népias!...
Se alguém tiver interessado em conhecer, não exitem em dispor do conterrâneo. È que confesso uma coisa, se a vida me permiti-se só dedicar-me ás minhas manias, e ao que gosto, quem montava uma genuína tasca no Ferro era eu. E tinha uma enorme clientela – talvez de todo o concelho – até já lá via os estudantes da UBI.
Vem aí o Madeiro! Ò Zeca este não é mercantilisado; é das poucas coisas que é realmente nossa. Fazem-lhe falta a miticamente típicos. Refiro pessoas como o “Eduardo S. João”ou o “Zé Ipotes”… Ficam os que cá estão. A todos estes cabe cumprir a tradição?
Abraços
Os madeiros já lá estão, mas não estarão, infelizmente, esses nossos conterrâneos, que durante décadas animaram esta noite de consoada.
Estas parcas palavras, serão em sua homenagem, que por certo, toda a comunidade bloguista se associa.