A Gastronomia na Vila do Ferro
O "conduto" principal consumido no ferro é, sem dúvida, a carne de porco e o respectivo enchido nas seguintes variadades: - morcelas, bucho de porco, chouriças de bofe, mouros, farinheiras normais, farinheiras de assar, ou mioleiras, farinheiras em cru. Outros pratos tradicionais: - sarapatel, bacalhau ensopado, ensopado de carne, galinha corada e as célebres tibórnias dos lagares. Como doces, fazem-se pelo Natal as famosas filhós e, sobretudo pela Páscoa, biscoitos, esquecidos, cavacas de milho e de trigo, talassas, bolo de soda ou de leite, pão de ló (ou ainda pão leve), e bolo de azeite. As sobremesas mais tradicionais são as deliciosas papas de carolo de milho que se confeccionam na quadra do Natal, o leite creme, o arroz-doce, o pudim de ovos (clássico), a tigelada, o creme de botelha, o caldudo, as sopas (ou fatias) douradas, as sopas de cavalo cansado e o arrobe (doce de sumo de uva). Como bebida, além da aguardente e vinhos caseiros, toda a gente fazia a regionalíssim
Comentários
A sua observação suscita-me o seguinte comentário. Efectivamente a Ponte Pedrinha não pertence ao Ferro (ainda bem!... se não estaria pior que a estrada e teriamos de alugar cacilheiros para a travessia..) mas quantos Tortosendenses atravessam a ponte diariamente para ir trabalhar?!!! E quantos Ferrenses o fazem?!(a menos que contabilizemos as centenas quiçá milhares de Tortosendenses que atrvessam a ponte em epoca estival para usufruirem dos prazeres, da frescura e da qualidade da praia deles...
Oh sr. Romão, por favor!!Um parque à torreira do sol, com uma zona de lazer envolvente, completamente abandonada, com o NOSSO rio Zêzere, atafulhado -desculpem- de merda de esgotos provenientes de todos os lados, vem classificar este parque como coisa do outro mundo?Como se diz: " foge cão "!!
Vejam lá se, ao Presidente da Junta de Freguesia de Peraboa, sr.Zé Pico,lhe comeram as papas na cabeça!!Vai lá vai!!!
Depois de tanta palhaçada que já aqui escrevi, está na altura de redigir alguma coisa de sério sobre uma área que me è tão cara… Então cá vai:
Existem obras, que pela sua antiguidade, adquiriram um aspecto fascinante e um valor único. São construções que pela sua carga histórica, ou cultural, atingiram um valor idêntico ao das obras de arte autênticas; e tal como uma obra de arte, deve ser passada integralmente as gerações vindouras, também estas estruturas artisticamente inferiores – mas culturalmente importantes – o devem ser sem danificar as particularidades arquitectónicas, estéticas e culturais. Só desta forma se poderá deixar um legado verdadeiramente autêntico.
No caso da Ponte Pedrinha, todas as directrizes essenciais de conservação e restauro do património edificado foram ultrapassadas, pela modernidade actualmente aceite, em detrimento, da herança histórico e cultural que a ponte mantinha. E apesar destes aperfeiçoamentos terem o desígnio, de melhorar as condições de quem nela circula, não vão ao encontro dos objectivos primordiais da actividade pontística, formalizar a possibilidade de mobilidade das populações, já que é fundamental para o seu desenvolvimento e, determinar os princípios de povoamento do território.
Veja-se, a abertura da Ponte Pedrinha veio de novo assegurar a mobilidade das populações do Ferro e Peraboa com a sede de concelho porém, é uma mobilidade ainda assim deficiente uma vez que, e apesar do alargamento, o trânsito é intenso, difícil e as vezes conflituoso.
Uma belíssima solução contudo, sonhadora e utópica, seria a construção de uma nova ponte que liga-se as duas margens à semelhança, do que já foi feito, em muitos locais do país e até da região deixando para a ponte antiga, funções sócio-culturais e de lazer.
A mobilidade das populações era realmente melhorada além de, possibilitar outras oportunidades de desenvolvimento e fixação de populações nas freguesias do Ferro e Peraboa dado que, a comunicação e a deslocação à sede de concelho era melhorada e por conseguinte, incentivada. È ainda de salientar, que o vizinho parque de campismo, teria efectivamente, um conveniente percurso pedestre sobre o rio Zêzere.
Porém os recursos, os meios e a capacidade humana são por vezes insuficientes, ou então desinteressados. È uma situação delicada onde quem sofre são as populações, o território e o património é debilitado já que, fica sujeito ás arbitrariedades dos interesses económicos e políticos quase sempre pouco eficientes, e sempre, com enormes vazios de sensibilidade ética e estética para este tipo de casos.
A ignorância oriunda das necessidades do quotidiano, conduz a uma delapidação da consciência critica e a conformismos, que nos deixam mais pobres, e nos leva a cometer erros com resultados perpétuos. Com efeito as melhores intervenções serão sempre aquelas, em que a sensibilidade de quem intervém, oscila entre a banalidade da realidade e a subtileza da arte.
Posto isto... um abraço para todos os ferrenses
O cheiro é insuportável e promessas de despoluição já são muitas.
Já agora, porque é que as fábricas "nascem" quase todas perto do leito dos rios???
Quem fica de consciência tranquila, são os autarcas, pois agora não se vê a porcaria dos esgotos lançados no Zêzere.
Mas, amigos, o problema continua lá.
No dia em que este nosso rio, estiver totalmente despoluído,(é preciso muitas ETARS), faremos um almoço nas suas margens.Pode ser grão com bacalhau e uma saladinha de tomates!!