Referendo, 11 de Fevereiro: Sim ou Não, á Despenalização do Aborto
No dia 11 de Fevereiro vai se realizar um referendo sobre a despenalização do Aborto, onde estará a seguinte pergunta:
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
Assim eu criei este espaço para que aqui todos exponhamos a nossa opinião. Eu sei que este assunto é muito delicado, mas é um assunto que nos diz a todos nós, por isso respondam á pergunta: Aborto, Sim ou Não? E porquê?
Comentem moderadamente, sem ferir.
E dia 11 vamos todos Votar, não vamos deixar que os outros decidam por nós…
Comentem moderadamente, sem ferir.
E dia 11 vamos todos Votar, não vamos deixar que os outros decidam por nós…
Comentários
Eu sou a favor da vida, mas não o sou de forma incondicional. Sou a favor da vida, desde que esta possa ser vivida com dignidade, depois considero que a vida existe desde a concepção, e não apenas desde o nascimento, por isso provocar uma interrupção de gravidez é, sem dúvida, causar a morte a um ser vivo.
Sendo assim, eu não posso ser a favor do aborto, exceptuando duas ou três razões em que o considero aceitável:
Considero-o aceitável, em caso de malformação do feto.
Considero-o aceitável, se a gravidez colocar em risco a vida da mãe e se não houver outra solução clínica que não essa.
Considero-o aceitável no caso da gravidez ser fruto de uma violação, mas, neste caso, apenas se, por exames médicos, se provar com uma margem razoável de certeza, que a gravidez resultante dessa violação, está a colocar em risco a sanidade mental e/ou física da grávida.
Abortar porque não houve cuidado e essa falta de cuidado resultou num "azar", não penso que seja aceitável.
Abortar porque a mãe, ou os pais, não têm condições económicas para suportar uma boa educação, ou mesmo a mera sobrevivência do filho, também não me parece aceitável. Neste caso, haverá que accionar outros mecanismos que permitam à criança, nascer e ser devidamente protegida durante a sua infância /adolescência.
Como tal, sou contra o aborto por "conveniência" pelo que, sou contra a maioria dos abortos que se praticam.
MAS, VOU VOTAR "SIM"!
Vou votar "sim" à despenalização da interrupção voluntária da gravidez por duas razões muito simples:
A primeira, prende-se com o facto de não ser uma lei que vai impedir as mulheres de abortarem, porque sem penalização, se o decidirem fazer, fá-lo-ão em segurança e não, num qualquer vão de escada sem nenhumas condições de higiene e segurança.
Não acredito que a despenalização aumente o número de abortos praticados simplesmente aumenta a qualidade com a qual são feitos e isso, é essencial à própria protecção da vida.
A segunda razão é porque o acto de abortar voluntariamente, é um acto da consciência privada de quem está grávida. As acções ficam com quem as pratica e, considero que é mais um problema do campo moral, que do campo social/legislativo.
Votar na despenalização, não é favorecer o aborto. É criar condições para que, quem o faz, o faça com qualidade médica.
Quem quiser abortar, abortará sempre, aqui, ou em Espanha, ou em outro lugar qualquer, quer seja legal ou ilegal.
O peso de um feto indesejado, é demasiado grande, para que uma simples Lei, impeça que o "abortar" aconteça.
Na vizinha Espanha onde a IVG não é penalizada, não aumentaram o nº de abortos e dimunuíram a morte das mulheres por complicações.Em Portugal quem tem posses vai a Espanha que não tem vai a um vão de escadas.
Voto SIM
Devido a isto tudo... Eu voto NÃO , voto contra o aborto.
Porquê?
Porque está na hora de mudança!
- O tempo de as mulheres irem abortar a espanha tem de acabar!
-O tempo de morrerem mulheres vítimas de interrupcoes de gravidez em condições miseráveis TEM QUE ACABAR
POR TUDO ISTO (e muitas mais)VOTEM SIM
P.s. tambem gostei da opinião do daniel, e associo-me assim (embora como anóniomo pois não quero que me chateiem) à campanha do sim.
Já o comentário anterior, vindo de quem vem..... (sabem bem do que estou a falar)Mas há que dar ouvidos a todos,pois vivemos numa sociedade democrática.
O que custa, é ver certas coisas..
Apetece falar de muita coisa que se passa por cá, referente a este assunto, mas fico-me por aqui
Vamos ver como correm por cá estes comentários.Este é um espaço onde todos podemos dar a nossa opinião e tentar fazer, cada um à sua maneira (correcta) a sua campanha seja a favor ou contra.
E a minha é: SSSSSSSIIIIIIIMMMMMM
Aí vão alguns significados da palavra CONTESTAR:
- contrariar; contradizer; disputar: discutir....
Ou se identifica... ou é anónimo!
Eu sou contra a despenalização... Sou a favor da lei vigente, que já contempla muitas situações...
Podem dizer: "Mas não és tu que vais carregar com um filho indesejado no ventre". Pois é verdade, não sou eu, mas se eu tenho consciência para o fazer, tenho que ter simplesmente mentalidade e acima de tudo RESPONSABILIDADE... e se não quiserem ter filhos que não são desejados, simplesmente SEGUREM A ADRENALINA...
Hoje em dia todos nós temos acesso a metodos que nos protegem, certo que não 100% seguros, mas são úteis...
Concordo com o Telmo quando diz que há imensas instituições que acolhem esses seres que não têm culpa... dêm-nos para adopção, há imensa gente a querer adoptar...Pode-se dizer sim que, DESPENALIZEM A BUROCRACIA!!!
Acabo por aqui a minha opinião deixando a letra de uma música:
"A VIDA É SEMPRE JÁ"
(Banda Jota)
Porque a vida é Vida
No primeiro momento,
Cada instante é tempo
Para se acompanhar.
Porque quem começa
Tem direito a continuar,
Que se aceite e recomece
e nunca recusar.
Refrão:
És tu, sou eu
Vivemos e sentimos
És tu, sou eu
De facto, existimos
a Vida é sempre já!...
Porque a Vida na vida
Jamais pode parar,
Porque o amor resolve
Tudo o que se tem a dar,
Que não seja indiferente
Com aquele que se sente
Lá no fundo, um olhar
Que no mundo há-de amar.
Refrão:
És tu e sou eu
Desde aquele instante
És tu e sou eu
Aquele que garante:
a Vida é sempre já!...
SIM, eu sou a favor da despenalização do aborto.
É verdade que ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém.
Mas o problema é que sendo legal ou não as mulheres vão continuar a fazer abortos clandestinamente e a morrerem, assim em vez de termos uma morte de um feto, temos a morte do feto e da respectiva mãe, e quando não morrem podem ficar com lesões graves que as impedem de ter filhos para o resto da vida.
E isso de haver as casas de adopção não é uma solução para quem engravida e não quer ter o filho, essas casas já estão cheias e sabe-se como é difícil adoptar em Portugal.
Eu voto SIM!!!
Ps.- deixem-se de coisas, se for para criticar que sejam criticas construtivas.
parece-me que em primeiro lugar existe uma certa confusão sobre aquilo que vamos a ser chamados a decidir no dia 11. Não se trata de saber se estamos a favor ou não do aborto, trata-se acima de tudo de uma questão de liberdade e democracia. Quem sou eu para decidir o que uma mulher ou até um casal quer fazer.
"Eu" que estou de fora, não conheço o problema, por vezes o drama, dessa(s) pessoa(s) não posso impedir, através de uma lei, uma decisão que é pessoal e que na maior parte dos casos já penosa e com consequências psicológicas graves.
Seguindo o sentido e os pressupostos que tenho lido e ouvido aos apoiantes do não, "se não temos o direito a tirar uma vida", cito, então também não temos o direito a concebe-la. O que será mais grave? Trazer uma vida para este mundo actual onde a injustiça, a corrupção, a fome, a guerra, a desigualdade de oportunidades, a falta de respeito pelos outros, etc. etc, ou interromper uma gravidez , quando esta se enconta ainda em fase embrionária??
Se pessoalmente tivesse que decidir se a minha mulher faria ou não um aborto, a frio diria que, provavelmente não o faria. Agora não tenho o direito de decidir por outros nesta questão tão pessoal.
Considero ainda que é hipocrisia dizermos que em certas circunstâncias aceitamos que se faça o aborto. Como é o caso de mal formação do feto , violação etc. Então aí não estamos a acabar com uma vida? Ou são vidas menores? Dispensáveis?
Espero que com este meu ponto de vista, contribuir alguma coisa para a clarificação de uma questão que na maior parte dos casos está a ser discutida mais com o coração do que com a razão.
Um abraço a todos
Acredito que seja desagradável, e algo complexo, mas eu defendo o SIM, porque todos devemos ter consciéncia, que o futuro de uma criança, tem que ser defendido, quando uma mãe aceita realmente o filho nos seus braços.Ora,uma mãe ( seja solteira ou não ), que não aceita a gravidez e ou, que não tenha as mínimas condições de criar esse filho, porque é Toxicodependente/Prostituta, porque tem doenças como a Hepatite, Sida, etc...ou que mesmo não tendo nenhuma doença desta natureza, seja menor de 16 anos, que não tenha qualidade de vida para dar a criança , seja deficiente... etc...essas pessoas devem e têm o direito de escolher o melhor caminho para elas e principalmente para o futuro do feto.
Porque essa "treta" das Instituições,meus amigos por cada cada 100 crianças , apenas são adoptadas entre 9/12 crianças , e na maioria dos casos crianças até aos 6 anos de idade , o resto fica dependente da Instituição que as recolheu, não estou a criticar , porque seria pior ficarem abandonadas nas ruas sem qualquer defesa.Não querendo menosprezar as Instituições,acho que é em casa dos seus pais, quando estes são bem aceites que devem ter a sua educação , o seu carinho e o próprio amor de pai e mãe.Quando isso não acontece, têm de ter a opcção de querer interromper essa gravidez.
Mal de nós se continuar-mos, a alimentar essas clinícas/parteiras, que fazem disto um negócio da china, sem pagarem impostos, nem declararem sobre esses rendimentos, porque quer queiram ou não , com ou sem despenalização , os abortos continuarão sempre, mas efectivamente sem apoio hospitalar/júridico e como aconteçe na maioria das vezes, sem apoio psicológico, acho ridículo que continuemos com esse Tabu.Acreditem que 99,9% dos casos ,é a mulher que escolhe se aceita ou não a gravidez, acredito que não seja tarefa fácil.Apoiem o sim , porque devemos respeitar todas as pessoas, que queiram escolher o seu caminho e afinal, não tendo qualidade de vida , não devem deixar fortalecer o Feto , para depois não darem o respectivo afecto. ( Paulo Duarte )
NÃO porque a VIDA é um DIREITO inalienável;
NÃO porque o principal interessado (o feto/ criança)não se pode defender;
NÃO porque o materialismo galopante desta dita Idade Tecnológica tem que ser travado e o factor económico é completamente inaceitável;
NÃO porque a vulgarização do aborto, tipo "na minha barriga mando eu" / "aborto porque me apetece"...., é o primeiro passo para a Eutanásia...
NÃO porque "o melhor do mundo são as crianças".
As palavras bonitas, elevam-nos ao Céu, é bonito , respeitar, dar a sua ideia, e acreditem que todas as respostas neste Blog, serão sempre respeitadas por mim, porque todos devemos dar a nossa opinião e assim contribuir, para um franco enriquecimento, e ajuda-nos a todos a entender , reflectindo sobre esta matéria tão polémica, mas sobretudo tão complexa.
Um Abraço a todos, pensem nisso, e no dia 11 de Fevereiro Vote naquilo que realmente acreditam, que seja favorável a mãe e, sobretudo se vale a pena ou não arriscar tantas vidas na clandestinidade .( Paulo Duarte )
A avaliação, ou o julgar únicamente pela causa-efeito, já lá vai, e em cada decisão HÁ SEMPRE, dúvidas, angústias e incertezas.
Às vezes defendemos ideias...mas, depois, conhecendo melhor os factos, alteraríamos por certo a nossa tomada de posição ou decisão.
Como se diz ainda, cada um sabe da sua.. mas, aquilo que por vezes nos parece correcto não está, e vice-versa..
Agora,escusava o Patriarca de Lisboa, declarar na mensagem de Natal, que " seja por que motivo fôr, nunca se devia fazer um aborto"..
Será que continuaria a defender a mesma ideia se uma familiar sua, fosse abusada e violentada sexualmente?
Que fazer das jovens com algumas dificuladdes mentais, que são muitas vezes alvo de abusos, tantas vezes no próprio seio familiar e vizinhança?
Que fazer, quando se constata que a criança vai nascer, com grandes déficits,e que alterá completamente a dinâmica de uma família?
Dizem que a lei prevê estas situações, mas não é bem assim.Sei da dificuldade que muitas estruturas de Saúde têm, em lidar com este tipo de situação.
Não me venham é com a questão do aumento de natalidade...
Para isso, tomem os Governos atitudes que promovam apoio às famílias na saúde materno-infantil,e na promoção do emprego, para que a qualidade de vida dos Portugueses,seja aceitável.
Até lá, respeito de uns para com os outros, e nada de tentar IMPÔR, ideias que às vezes...podem não ser as mais correctas...
Um abraço para todos
« SÓ PENSA NAQUILO »
O individúo era milionário e só pensava em dinheiro.Passava a vida na Internet, fazendo as sua transações de milhões no mercado financeiro.
Casou-se com uma mulher lindíssima, só pra exibir entre os seus amigos, e colocou-a a trabalhar como sua assistente, acompanhando o vai-vem do capital internacional.
De vez em quando eles faziam sexo, claro, mas muito raramente.Numa dessas raríssimas vezes, a moça engravidou, e o ganancioso do homem de negócios , mal acompanhou a gravidez.Não dava a mínima atenção.
Até que um dia, já no Nono mês, a mulher entrou na sala de reuniões dele, correndo e segurando a barriga, gritou :
- Querido!Querido! A bolsa estoirou!
E o milionário, desesperado respondeu :
- Ai, meu Deus!Vende tudo!Vende tudo!
( Paulo Duarte )
Ouvi na TV o Presidente do CDS.PP ( Ribeiro e Castro ), comentar que é a favor do não, porque isso não contribui para o aumento da Taxa de Natalidade e que, para nivelar o deficit de Natalidade sobre a Mortalidade , deviam nascer por ano mais 50 000 crianças.Pura estupidez, se pensar que é com a proibição de abortar que conseguem nivelar a Taxa de Natalidade por cima.
Ouvi também o Dr.Mário Soares defender o sim, mas que é a favor do não , assumo que fiquei baralhado, mas entendi o porquê, primeiro defende o Partido Socialista e só depois é que sobrepõe a sua opinião pessoal.Agora gostava de ser mosca, e saber no que vai votar.Do Presidente do PSD ( marques Mendes ), por acaso nada ouvi, do Presidente do PS ( José Socrates ), foi esclarescedor sobre a sua posição, do Presidente do PCP ( Jerónimo Sousa ), vive efusivamente a Campanha do Sim a Despenalização, dos outros partidos nada ouvi.
(Paulo Duarte )
Mas não me deu ela, para esta coisa do aborto. È das poucas coisas sérias que merece uma justa e contida reflexão.
Querem saber, sou a favor do sim e do não. Isto é um dilema, sou pelos dois e por nenhum. Palavra que é verídico.
Concordo que o aborto não deve ser um habitue da nossa “dita” sociedade tuga, aceito plenamente o direito á vida, também não vejo com muito à vontade o materialismo que se vai tornar o aborto, e subscrevo as razões da santa madre igreja, do CDS, do PSD, da N. Sr. de Fátima, do cão, do gato e até da prima. (è a verdade apesar da palhaçada).
Ainda sou mais radical e puritano… O aborto é coisa de mulher, e nenhumas calcinhas deviam meter o bedelho nas urnas. Enquanto há mulheres não se confessam homens… (è por cauda destas brincadeiras que o pessoal não me leva a sério, mas olhem que é só para descontrair. Descontracção é sinal de sagacidade!)
Não claro que os homens devem ir votar, mas este será um assunto que diz muito mais respeito ás mulheres que aos homens. È sempre delas a última e derradeira palavra em relação ás crianças; se uma mulher teimar em fazer um aborto, não há homem que lhe resista e vice-versa (olhem que não é parvoíce e até conheço alguns casos). Portanto como são elas que mandam (em quase tudo, menos nas ferramentas) é que acho que apenas elas deviam ir votar. Mas isto é uma coisa mais para interter, do que para dar importância.
Vamos passar ao que para mim, é o verdadeiro problema.
O aborto, é um problema social, económico, de direito e moral. (Porra que ainda é muita coisa, isto vai ficar comprido).
È um problema social na medida em que uma mulher pode ser condenada em julgamento por fazer um aborto. A isto, ainda se junta o facto de a população estar a diminuir e a envelhecer (vocês depreendem o resto. Acho eu!). Olha se fossemos coelhos!
È um problema económico porque o caso só se põe, porque a maioria das mulheres não tem “pasta” para ir fazer o seu aborto a Espanha. Esse é limpo, fácil, “saudável” e aceite pelas elites. As que não podem, olhem “gramam” a pastilha que todos conhecemos.
È um problema de direito porque, são raros os juízes (ou mesmo nenhum) que condena as mulheres sem posses, que fazem abortos. Vai-se contra a lei que manda condenar. È um problema jurídico.
Por último é um problema moral porque está dentro da consciência moral de cada mulher decidir, se quer ou não quer ter a sua criança. A esta sra (a moral) não há lei, nem vontades exteriores que lhe resistam.
Posto isto. Quero ajudar a acabar com a hipocrisia que é condenar (social, moralmente e judicial), quem não tem recursos para ir fazer o seu aborto ao estrangeiro (porque eles fazem-se e é à “grande”, mas por quem pode!). Quero também dar o meu contributo para a afirmação da justiça, que é constantemente atropelada pelas incongruências das vivências humanas. Quanto fazer ou não fazer aborto, este é um problema moral de cada mulher, leis e referendos em sentidos mais latos, são fediver’s (itálico não aparece). Porque filosoficamente qualquer individuo (pilinhas e coninhas) pode fugir ás leis de todos, e até ás suas. È um acto imanente á liberdade Humana.
Mas prontos, isto o que era bom era que o governo desse bons subsídios para o pessoal poder procriar á vontade. Andava tudo mais satisfeitos e até os professores tinham trabalho. Era uma riqueza! È isso…
Beijos ou abraços para todos sem esquecer ninguém.
« Um caso dramático - A Barriga do Padre »
A barriga do padre crescia cada vez mais.Os médicos concluíram que o melhor seria realizar uma cirurgia exploratória, já que não havia razão para aquilo.
A cirurgia mostrou que era meramente, um acúmulado de líquidos e o problema foi sanado.
Alguns estudantes de medicina, resolveram, pregar uma partida ao padre.Quando o padre estava a acordar depois da intervenção cirúrgica, colocaram um bébé nos seus braços.
O padre espantado, perguntou o que era aquilo, e os rapazes disseram que era o que estava dentro da sua barriga.
Passado o espanto e tomado de ternura, o padre abraçou a criança e mais não quis separar-se dela.
Como tratava-se do filho de uma mãe solteira, que morrera durante o parto, os rapazes tudo fizeram para que o padre ficasse com a criança.
Os anos passaram e a criança transformou-se num homem, que se formou em medicina.Um dia o padre já velhinho, sentindo que estava a chegar a sua hora de partir, chamou o rapaz e disse:
- Meu filho! Tenho o maior segredo do mundo para te contar, mas tenho medo que fiques chocado.
O rapaz, que já desconfiava do que se tratava, disse compreensivo:
- Já sei.Adivinhei há muito tempo.O senhor vai-me dizer que é meu pai,não é?!
Respondeu-lhe o padre:
- Não...Sou tua mãe!Teu pai é o Bispo!
Já li por aqui muitos artigos de opinião bastante interessantes.
Embora eu já tenha a minha opinião formada há muito tempo sobre esta matéria, há no entanto muita gente que ainda tem algumas dúvidas.
Para tal, começou a campanha.
Temos aqui um espaço onde poderemos dar a nossa opinião, mas nunca, fazer dele um instrumento de campanha política, (bem como outros locais).
Tambem seria interessante, que pessoas do sexo feminino (essas sim as mais directamente ligadas a este assunto)dessem as suas opiniões.
Lembremo-nos que o que está em discussão e vai ser posto à votação dos Portugueses é a DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO.
Que todas as mulheres que lhe deêm na cabeça de abortar, o poderem fazer sem mais nem menos???
Eu sou CONTRA o aborto, mas sou a favor da sua despenalização.
Sou contra às mulheres abortarem por "dá cá aquela palha" (julgo que elas também), mas sou a favor de que aquelas que em consciencia o decidam fazer, o façam em condições dignas e humanas.
Sou contra as mulheres que dão ou vendem os filhos, mas sou a favor da adopção com regras, para que as crianças tenham um LAR, carinhos e afectos.
Sou contra a hipocrisia, e muitos são os que vão votar não, e cujas mulheres têm um Dispositivo Intra Uterino que é essencialmente um abortivo, pois apenas não deixa que o óvulo FECUNDADO se implante no útero, sendo isto na sua essência fundamentalista um aborto.
Sou contra aqueles que se arvoram detentores exclusivos da razão e não permitem que um casal que decide levar ou não uma gravidez avante, o decidam por si próprios.
É por isso que dia 11 vou votar sim, para que cada um de nós possa em consciência decidir o quer da sua vida
O que pensam deste ponto de vista? E a segunda é "A maioria das mulheres que encontrei - e foram algumas - que já tinham feito um aborto, referiam a sensação de perda interna e, algumas ficaram marcadas para sempre com quadros depressivos crónicos e culpabilizações enormes" Algum de vocês acha que dia doze as mulheres irão fazer um aborto, como quem vai tomar um chá?? Meu caro, o assunto merece séria reflexão e cuidado quando atirarem as pedras, não vá alguma acertar em sí!
Um forte abraço para todos os que se preocupam com estas questões e que de forma identificada ou anónima (como é o meu caso, pois entendo que o voto é secreto) não se inibem de postar a sua opinião, quer ela seja igual ou diferente da minha.
E a versão original:
http://www.youtube.com/watch?v=AfrMHnT3jKE
versão que relata a realidade:
http://www.youtube.com/watch?v=myf5ces77PU
Sou contra o aborto mas, se votar, votarei SIM e vou explicar porquê.
Numa sociedade verdadeideiramente democrática e tolerante a maioria não tem o direito de impor aos restantes os seus pontos de vista e as suas atitudes desde que as opiniões e atitudes da minoria não prejudiquem a sociedade no seu todo.É por isso que se reconhece a liberdade religiosa. Se assim não fosse cairíamos naquilo a que Mário Soares chamou, há alguns anos atrás, a ditadura da maioria.
Penso que o que está em causa é o direito de cada um, ou uma, decidir por si e não ser a sociedade a decidir por ele(a).
Do resultado do dia 11 vai sair uma decisão radicalmente oposta da outra. Uma tolerante ou a outra intolerante: Se o SIM ganhar, fará aborto quem em sua própria consciência o decidir e, mantendo os defensores do não o direito de o não fazer; se o NÃO ganhar,haverá sempre um punhado de fundamentalistas que se arrogam no direito de denunciar e arrastar para a praça pública quem o praticar, seja a mulher ou o técnico de saúde. Nesta situação verificamos que se o sim o ganhar os defensores do não poderão continuar a agir de acordo com as suas convicções; se o não ganhar esse direito é recusado aos defensores do sim.
Uma questão importante são também os argumentos de alguns defensores do não: alguns arrogam-se no direito de invocar a moral cristã, como se fosse a única válida e esquecendo que vivemos numa sociedade laica em que cada um tem o direito de perfilhar a moral e a religião que pretender desde que isso não colida com os direitos do seu semelhante; outros, e alguns figuras influentes na siciedade dizem que até votariam sim se a pergunta fosse diferente. Por que motivo não tentaram influenciar a formulação da pergunta. Sendo pessoas influentes na sociedade talvez tivessem sido ouvidos. Outros vêm ainda dizer, ao abrigo da moral cristã, que não é aceitável que um adulto decida da vida de alguém que ainda não nasceu. A este propósito podemos perguntar: não aceitam que um adulto decida da vida de quem ainda não nasceu e se um adulto decidir da sua própria vida, aceitam? Digam-me então por que motivo são contra a eutanásia? Digam-me também por que motivo recusa muitas vezes a igreja fazer um funeral religioso aos suicidas.
Outro argumento usado pelos defensores do não é que não querem que os seus impostos paguem os abortos. Ora alguns desses senhores são fumadores e, como todos sabemos os impostos do tabaco não chegam para suportar os encargos com a saúde que derivam do seu uso. Então seremos nós obrigados a pagar-lhes os tratamentos? E quando contaminam outras pessoas que não fumam não se acham culpados?
Faço um apelo à serenidade, de modo que se acabe com fundamentalismos e que se separe esta questão das convicções religiosas e de demagogias para que o debate possa ser esclarecedor.
É caso para dizer: que falta de argumentos e imaginação.
Acho muito bem que numa sociedade democrática cada um exiba os seus argumentos para fazer valer a sua opinião, mas argumentos válidos; consistentes. É triste ver pessoas com grandes responsabilidades quer politicas, quer pela posição de que disfrutam na nossa sociedade usarem argumentos semelhantes aos do cónego de Castelo de Vide. Parece que aprenderam com os discursos do cardeal Cerejeira e do António de Santa Comba.
Bom fim de semana.
É que, em termos de ciência, a igreja já se enganou muitas vezes, já condenou muitos cientistas apenas por descobrirem a verdade, basta recordar o tribunal da Inquisição. A ciência não seria o que é se estivesse submetida a qualquer religião.
É esta pergunta que se vai Votar, no referendo do próximo dia 11, colocando a cruzinha no "Não", no "Sim" ou deixando o papelinho em branco. Quem não votar não exerce o seu direito de decidir e remete-o para terceiros.
A resposta à pergunta nada tem a ver com a discussão que a Televisão, a Rádio e o Jornal trazem até nós. Uma resposta, por vezes, simples transforma-se numa resposta bastante complexa devido à argumentação que, entretanto, se utiliza e que é válida para outras questões, mas, infelizmente, passa ao lado do que está em discussão. A resposta nada tem a ver com a religião, a filosofia, a ética ou a ciência. Respeita apenas à mentalidade de cada um, à consciência de quem vota.
Em princípio, ninguém é a favor do aborto. A mulher só recorre ao aborto em último recurso e em todos os países. Nos países mais evoluídos da UE, a Lei do aborto permite à mulher recorrer ao aborto, em último recurso, com segurança. Em Portugal, o aborto faz-se, na maioria das vezes, sem apoio dos serviços e na clandestinidade.
Penso que o aborto se pode fazer em segurança, depois de se esgotarem todos os apoios, psicológicos e materiais, que os serviços do Estado ou da Sociedade devem prestar à mulher.
Não se pense que uma das decisões, o Não ou o Sim, acaba com o aborto. Sempre existiu e vai continuar a existir. Está em nós o poder de tentar reduzí-lo e procurar que se faça em segurança, depois do aconselhamento prestado pelo Estado ou por Instituições da Sociedade.
A mudança foi sempre um problema terrível. A desconfiança, o receio e o medo são sentimentos que a alteração das regras do jogo arrasta consigo. Já Camões falava no velho do Restelo que não queria mudar o olhar para mais longe, receava o que esse olhar pudesse trazer.
Que se vote em consciência.
(Dotejo)
Li no Jornal de Notícias um artigo que fazia referência a um outro artigo escrito pelo Frei Bento Domingues. Não sei se sabem quem é: trata-se de um teólogo muito conhecido, que intervém muitas vezes na televisão sobretudo no programa "Eclésia" da RTP2. Como se vê pelo título, trata-se de um programa religioso, não só cristão mas de várias religiões.Gosto muito de o ouvir e, será uma pessoa da qualidade do padre Carreira das Neves ou do padre Feytor Pinto.
Ora esse artigo referia-se a afirmações do Frei Bento Domingues em que ele dizia que a vitória do SIM significará o fim da humilhação das mulheres.
Felizmente ainda há homens na Igreja que não vêem a vitória do sim como a chegada do Apocalipse.
Bom fim de semana e, que cada um votando sim ou votando não,o faça de acordo com a sua consciência.
que se passa?
os do não, ainda vá lá...
mas os do sim.... nem uma palavrinha?
alguem que ponha por aqui os resultados desse referendo.
muito sapinho foi engolido, e os dali dao pé dos madeiros....
será que os telmos e seus afins (acólitos)perderam o pio?
Quem defendeu o Não pode continuar a agir de acordo com a sua opinião sem ser importunado. Detestei ouvir o lider do CDS-PP, partido esse que no tempo em que esteve no poder sempre se opôs à realização do refrendo, mas que agora já acha que, se a Direita voltar ao poder esta matéria deverá voltar a referendo. Este homem não deve viver no mundo real e é por certo descendente de Salazar pois não respeita as regras do jogo democrático.
Achei também muito interessante a intervenção de um porta voz do Não o qual dizia que o preço do aborto deverá também ser pago às mulheres que não abortarem. Muito inteligente este argumento. Por esta ordem de ideias também as pessoas que pagam a Segurança Social e não necessitam de cuidados de saúde deveriam ser indeminizados de um valor equivalente ao que as outras pessoas gastam e, quando uma pessoa morre sem gozar a reforma, essa reforma deveria ser paga aos familiares. Não acham?
Em democracia é necessário que quem perde saiba acatar os resultados. Eu próprio já perdi algumas vezes e soube acatá-los.
Quanto aos defensores do Não nada lhes é imposto, poderão continuar a ser coerentes e agir de acordo com os seus principios que eu respeito e até perfilho mas, o que me parece é que se a decisão estivesse nas mãos de alguns defensores do não que se pronunciaram na noite do referendo as mulhres que abortassem continuariam a ser enxovalhadas, expostas na praça pública, julgadas e punidas e, se não fossem condenadas em tribunal seriam "legalmente" punidas por aqueles que se acham no direito de impor aos outros a sua própria moral.
Haja tolerância e respeito por quem tem opiniões diferentes!...
Reconheço que o Primeiro Ministro esteve bem no discurso que fez após os resultados do Referendo, ao dizer que deve ser elaborada a Lei no sentido de a mulher ser aconselhada, antes de proceder ao Aborto. Será com este intuito, que muitas mulheres podem ao serem acompanhadas por um psicólogo, fazendo-as ver os prós e contras de abortar, que poderão muitas delas recuar com a pretensão de abortar.
Quem decidir abortar, consegue agora ser acompanhada com maior dignidade médico/humana e, consequentemente acabar aos poucos com os abortos clandestinos, que fazem enriquecer meia dúzia de pessoas , que não estão minimamente preocupadas com o bem estar da pessoa que por desespero, muitas vezes, não para pensar no que está ou vai fazer, e não tem uma palavra, um conselho dessas parteiras ou clinícas clandestinas, que apenas vé dinheiro fácil e livre de impostos.
Quem ganhou, não foram Partidos ou Políticos, foram apenas e somente a vontade e decisão do Povo em maioria.Por tudo isto, temos de acabar com o apontar do dedo e devemos respeitar a vontade de Portugal e dos Portugueses. ( Paulo Duarte )
Eleitores - 1538
Votantes - 536 ( 35% )
Sim - 337 Votos ( 63% )
Não - 190 Votos ( 35% )
Brancos e Nulos - 9 Votos ( 2% )
( Paulo Duarte )
Agora sou contra a pena de morte! Prisão perpétua, para as situações mais violentas , vá que não vá, agora cadeira eléctrica, enforcamento , Injecção Letal ,pelotão de fusilamento etc...
Melhor castigo é estarem enclausurados o resto da vida, apenas e somente com as minímas condições de sobrevivência, sem qualquer tipo de mordomia.
Pela vasta bibliografia já publicada por diversos autores ( experts ) sobre esta matéria, não temos o direito de tirar a vida a seja quem for, aliás muitos Países já abuliram esse Capítulo, e não consta mais na Aplicação da Lei Penal.
Afinal, porque queremos agora maus exemplos de dignidade humana. Há direitos que estão consagrados na Constituição que não devem ser alterados , afinal os direitos do homem devem prevalescer( direito á vida ).
( Paulo Duarte )
(Dotejo)
O sim do referendo não foi um sim ao aborto, o sim do referendo foi um não ao aborto!
O aborto sempre existiu e sempre há-de existir.
O não do aborto do sim do referendo tem por finalidade tentar reduzir o aborto e procurar que se faça em segurança e só em último recurso, depois do aconselhamento.
Competirá ao Estado fazer as leis, depois de discussão pública.
Competirá ao Estado e às organizações da Sociedade prestar todo o apoio material e psíquico à mulher.
Competirá à mulher tomar a decisão, depois de elucidada.
A hora é de união, entre o não e o sim do referendo, não de eventuais fanfarronices de uns e de eventuais frustrações de outros.
A hora é de união do povo para que se atinjam objectivos comuns.
Há que esquecer a demagogia que ouvimos na noite de Domingo de ambos os lados.
Há que ter presente as palavras sensatas sobre o aconselhamento e o restante apoio que nessa noite foram ditas.
Que se cale a besta que reencarnou em Ministro da Justiça!
Como diria o Bocage, unamo-nos e demos cabo do Mundo, no bom sentido, claro!
(Dotejo)
Este do tejo, ou do Guadiana, ou do mondego, sabe da coisa.
Finalmente apareceu quem saiba escrever.
Tenho muita pena de não ter essas casractristicas, mas é destes como o do tejo que muito çprecisamos por cá.
Abrços e que a água (do tejo) continue a correr limpida e cristalina,e assim continue a fluir como até aqui...